sexta-feira, 15 de março de 2019

Justiça

Ao fazer sua explanação final pedindo a condenação dos réus pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini, o promotor bradou diante dos jurados: "Justiça, justiça, justiça". A justiça foi feita. O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e a madrasta do menino, Graciele Ugolini, receberam penas superiores a 30 anos de prisão. A cúmplice de Graciele, Edelvânia Gurganovicz, pegou uma pena superior a 20 anos de prisão, e o irmão dela, Evandro, foi condenado a 9 anos de reclusão. Um crime tão hediondo e revoltante não poderia resultar em absolvições, nem mesmo em penas brandas. A morte de Bernardo, de apenas 11 anos, foi o resultado de uma ação fria e premeditada por parte daqueles que deveriam lhe amar e proteger. A reparação de um crime de morte é sempre insuficiente. Afinal, não há como restituir a vida de quem foi assassinado. Porém, é indispensável que se apliquem penas severas para os praticantes do crime. O melhor que se pode fazer para honrar a memória das vítimas de assassinatos tão covardes é aplicar sentenças duríssimas para seus autores. Os jurados do Caso Bernardo souberam entender isso.

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