quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Desastre

O Grêmio foi eliminado nas quartas de final da Libertadores com requintes de crueldade. Hoje, na Vila Belmiro, foi goleado pelo Santos por 4 x 1, e o placar poderia ter sido ainda maior. Jean Pyerre, cuja ausência foi tão lamentada no primeiro jogo, teve uma atuação desastrosa. Aos onze segundos de jogo, ele atrasou uma bola "enforcada" para David Braz, que não conseguiu evitar o gol de Kaio Jorge. Sair perdendo com tão pouco tempo de jogo é terrível, até porque o empate sem gols já favorecia o Santos, mas o Grêmio teve a chance do empate aos cinco minutos, com Jean Pyerre, que desperdiçou com o goleiro já batido. Aos quinze minutos, o Santos ampliou e, a partir daí ficou claro que o Grêmio não reverteria o resultado. Outras atuações individuais também foram calamitosas. Vanderlei provou, definitivamente, que não é um goleiro do nível que o Grêmio necessita, falhando em três dos quatro gols que tomou. Luís Fernando, Diego Souza e Pepê não fizeram nada de produtivo. O técnico do Grêmio, Renato, colaborou muito para o desastre, escalando mal e substituindo pior. Começar o jogo com Luís Fernando é injustificável, e permanecer com ele na volta do intervalo uma insanidade. Ferreira, que deveria ter começado o jogo, só entrou quando o Santos já havia chegado aos 3 x 0, e nada mais poderia ser feito para evitar a eliminação. Pela primeira vez desde 2017, o Grêmio fica de fora das semifinais da Libertadores. Pelo segundo ano consecutivo, o Grêmio é eliminado da competição com uma goleada. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, tem obrigação de cobrar fortemente de Renato e dos jogadores. Chega de panos quentes para fiascos.