Lesões

As questões clínicas, há tempos, se tornaram um problema no Grêmio. Uma das mais graves é a frequência com que ocorrem lesões musculares e ligamentares nos jogadores do grupo. Lesões fazem parte da rotina do futebol, mas não no grau de incidência com que ocorrem no Grêmio. Ontem, o lateral esquerdo Reinaldo sofreu lesões ligamentares que o afastarão do futebol por, pelo menos, 15 dias. Seu tratamento será, em princípio, conservador, mas a hipótese de uma cirurgia não pode ser afastada. Hoje, foi informado que o zagueiro Bruno Uvini teve uma lesão muscular grau 2, e seu tempo de recuperação não foi estipulado. Os dois jogadores se somam a outros casos ocorridos desde o começo do ano, como o da lesão muscular de Soteldo, e a nova lesão ligamentar de Jonatha Robert. Os métodos de preparação física podem estar influindo na frequência com que ocorrem essas lesões? Em relação aos jogadores que realizam cirurgias para reparação de lesões ligamentares e articulares, os resultados não são nada bons nos anos mais recentes, vide o que aconteceu com o zagueiro Gabriel, que teve de abandinar o futebol, ou com o lateral direito Leonardo Gomes, que não conseguiu retomar sua carreira em nível satisfatório. As medidas de reformulação do departamento médico do Grêmio parecem ter sido cosméticas, os problemas continuam os mesmos. O Grêmio precisa buscar a resolução das questões clínicas que envolvem seus jogadores, pois isso compromete as perspectivas do clube na busca de seus objetivos.