segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A chegada de Caio Júnior

Caio Júnior foi apresentado, no final da tarde de hoje, como o novo técnico do Grêmio. Particularmente, não o considero um bom técnico. Seu currículo não o recomenda, pois apesar de ter trabalhado em grandes clubes como Palmeiras, Flamengo e Botafogo, não possui títulos. Lembra nesse aspecto, vários técnicos, como Celso Roth, Cuca, Adílson Batista, entre outros, que pouco ou nada ganham, apesar de passarem por clubes de expressão. Sua tarefa será dificílima, pois terá de levar de volta às grandes conquistas um clube cujo time quase nada deixou de bom em 2011. Em seu último jogo do ano, o Gre-Nal de ontem, no Beira-Rio, o Grêmio foi um resumo de todo o seu fracasso nesse período. Foi mal escalado, apresentou um esquema de jogo inadequado, não teve poder ofensivo. Perdeu a partida por um pênalti cometido por um jogador, Fábio Rochemback, que era, desde o início, o pior homem em campo. Lento, pesado, voltando de lesão, Rochemback, mesmo assim, foi escalado por Celso Roth, que ainda lhe confiou a faixa de capitão. O resultado foi o que se viu. O Grêmio não mostrou poder ofensivo e, praticamente, não chutou a gol. Com exceção de Saimon e Fernando, os demais jogadores pareciam já estar em ritmo de férias. Caio Júnior terá muitas tarefas difíceis pela frente, e uma delas, essencial para que tenha êxito, é identificar os falsos brilhantes, como Rochemback, e afásta-los do time. O novo técnico do Grêmio é uma aposta, num momento em que o clube deveria buscar um nome mais afirmado. Porém, em outras ocasiões, o Grêmio fez apostas que se mostraram bem sucedidas, como nos casos de Felipão, em 1987, Tite, em  2001, e Mano Menezes, em 2005. Ao contrário desses citados, Caio Júnior chega ao Grêmio já tendo passado por outros grandes clubes. Pode ser uma vantagem. No momento, resta desejar boa sorte para Caio Júnior. Ele, certamente, irá precisar.