sábado, 6 de dezembro de 2014

Combinação imbatível

O Inter venceu o Figueirense por 2 x 1, de virada, hoje, no Orlando Scarpelli, pelo Campeonato Brasileiro. Com isso, obteve a classificação direta para a Libertadores, pois embora tenha terminado o Brasileirão com o mesmo número de pontos do Corinthians, alcançou duas vitórias a mais. Mais uma vez, o Inter conseguiu uma combinação que tem se mostrado imbatível nessa reta final de competição, a de uma péssima arbitragem com uma sorte imensa. Depois de empatar com o São Paulo com um gol marcado em impedimento, e ganhar do Atlético Mineiro com a sonegação de um pênalti escandaloso em favor do adversário, o Inter se valeu da atuação horrorosa do árbitro Mariélson Alves (BA), e de uma sorte incompreensível, para vencer o Figueirense. A exemplo do jogo contra o Atlético Mineiro, o gol da vitória veio no último minuto dos acréscimos. O árbitro foi decisivo para o resultado. Ainda no início do jogo, o lateral esquerdo Alan Ruschel, do Inter, deu uma cotovelada criminosa em um adversário, e não foi expulso. No segundo tempo, o volante França, do Figueirense, foi expulso por uma falta que não cometeu. Próximo ao final do jogo, Alan Ruschel, finalmente, foi expulso. O árbitro deu quatro minutos de acréscimo, durante os quais ocorreram mais duas expulsões, uma para cada lado. O bom senso recomenda que, nesses casos, o árbitro encerre o jogo no tempo previsto. Estranhamente, o árbitro optou por dar mais um minuto de acréscimo, período em que saiu o gol da vitória do Inter. Os jogadores do Figueirense, revoltados, foram para cima do árbitro após o jogo. O centroavante do Inter, Rafael Moura, agiu como escudo para o árbitro. Se persistir com essa combinação, o Inter não terá adversário capaz de derrotá-lo. Afinal quem pode superar a dupla formada por erros de arbitragem e uma sorte absurda?