quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Os 50 anos do festival de Woodstock

No dia de hoje, completam-se 50 anos do Festival de Woodstock. Durante três dias, numa zona rural de Bethel, no Estado de Nova York (EUA), 500 mil pessoas reuniram-se para assistir shows de grandes artistas e grupos, como Jimi Hendrix, Joe Cocker, Richie Havens, Jefferson Airplane e Grateful Dead, entre outros. Porém, Woodstock não foi apenas um festival de música. Foi o auge da contracultura e do movimento hippie com seu estilo de vida de sexo, drogas e rock'n roll. Uma ode ao amor livre, sem as amarras das convenções sociais. Com alto consumo de drogas, da maconha ao LSD, e muito sexo, com diferentes parceiros, os hippies propunham um mundo de paz e amor, e muita liberdade, em contraponto ao modelo opressor e hipócrita do capitalismo. Nos tempos atuais, dominados por um falso moralismo, não faltará quem aponte os hippies como "depravados". Na verdade, eles foram os arautos de uma nova sociedade, onde a busca da felicidade fosse o objetivo, e não o acúmulo de bens materiais. Afinal, como já diziam os Beatles em 1967, num de seus clássicos, "All You Need Is Love", tudo que você necessita é amor. Pena que, em 1970, John Lennon, um dos autores da música, tenha declarado que o sonho acabou. No entanto, Woodstock ficará para sempre como a doce memória de um tempo que não  volta mais.