terça-feira, 25 de outubro de 2022

A ansiedade com a eleição

Os dias parecem se arrastar. A ansiedade com a eleição presidencial, cujo segundo turno será domingo, faz com que as pessoas desejem que tudo acabe de uma vez. O ato tresloucado do ex-deputado federal Roberto Jefferson, dois dias atrás, recebendo agentes da Polícia Federal com tiros de fuzil e granadas, gera o temor de que outras ações disparatadas e violentas possam ocorrer até domingo. O problema é que, ao que tudo indica, o ambiente político explosivo não irá arrefecer, seja qual for o vencedor do pleito. O Brasil está com dois blocos politicamente antagônicos se enfrentando desde 2018, e nada aponta para uma mudança nesse quadro. Se a vitória de um dos candidatos for por uma diferença pequena de votos, o caldeirão político tende a ferver ainda mais, dando margem a uma contestação dos resultados por parte de quem perder. Porém, as consequências para o país não serão as mesmas se um ou outro vencer. Se o vencedor for o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um esforço dele para que se faça uma pacificação do país. Se o presidente genocida Jair Bolsonaro for reeleito, o clima de confronto seguirá sendo estimulado, pois o ex-capitão busca, permanentemente, o conflito. No entanto, um fato é alentador em todo esse panorama, que é a tendência de vitória de Lula. Antes de qualquer outro acontecimento, é fundamental encerrar o governo Bolsonaro. Só assim será possível começar a reconstrução do Brasil, que está em processo de aniquilação pelo atual governo.