sexta-feira, 7 de março de 2014

Empate injustificável

A absurda tabela do Campeonato Gaúcho, que lhe impôs a disputa de quatro jogos num espaço de oito dias, forçou o Grêmio a colocar um time de reservas para jogar contra o São Luiz, hoje á noite, no 19 de Outubro. Ainda assim, o empate em 2 x 2 é injustificável para o Grêmio. O São Luiz é o lanterna absoluto do Gauchão e, em seu jogo anterior, foi goleado pelo Passo Fundo, fora de casa, por 4 x 1. Com qualquer time que colocasse em campo, o Grêmio tinha a obrigação de conseguir a vitória. Tudo parecia, inclusive, se encaminhar para isso, pois, com um minuto de jogo no primeiro tempo, Saimon fez 1 x 0 para o Grêmio. O jogo estava dominado pelo Grêmio, até que seu goleiro, Busatto, tomou um "frango". Esse gol desestabilizou o time, que, então, permitiu o crescimento do São Luiz em campo. Porém, ainda no primeiro tempo, mesmo sem jogar bem, o Grêmio fez 2 x 1, gol de Yuri Mamute. O segundo tempo transcorria tranquilo, com superioridade do Grêmio, quando, aos 42 minutos, Geromel marcou um gol contra. Não deu tempo para conseguir o gol da vitória. Com isso, o Grêmio, nas últimas três partidas pelo campeonato estadual, e jogando com os titulares em duas delas, conseguiu apenas dois pontos. Isso é inadmissível! Esse comportamento desleixado na competição fará com que o Grêmio, caso venha a decidi-la com o Inter, como tudo indica, tenha de realizar o segundo jogo na casa do adversário. O jogo de hoje, serviu, no entanto, para mostrar algumas situações muito claramente, e deixar interrogações quanto a outras. Jogadores como Léo Gago e Lucas Coelho não tem a menor condição de jogar no Grêmio. Yuri Mamute, mesmo tendo feito um gol, ainda não mostrou um futebol que justifique ser aproveitado no grupo. Busatto teve uma atuação horrorosa e deixou dúvidas sobre a sua capacidade. Por outro lado, Jean Deretti, de tão boas partidas no início do ano, tornou-se, inexplicavelmente, suplente do time reserva. Para um clube que carece de títulos, o desempenho do Grêmio não inspira confiança. A Libertadores é prioridade, claro, mas um clube que não ganha o campeonato do seu Estado há quatro anos, não pode tratá-lo com desdém.