domingo, 11 de dezembro de 2011

Conquista inesquecível

O dia 11 de dezembro marca a passagem de mais um aniversário da conquista do Campeonato Mundial de Clubes pelo Grêmio, em Tóquio. Foi em 1983, já se passaram 28 anos. O adversário era o Hamburgo, que naquele ano derrotara, na decisão da Copa dos Campeões da Europa, o poderoso Juventus, que tinha oito jogadores da seleção da Itália, mais os astros Platini, francês, e Boniek, polonês. Foi uma partida inesquecível, que consolidou Renato, autor dos dois gols do Grêmio na vitória por 2 x 1, como o maior jogador e ídolo da história do clube. O Grêmio voltou a Tóquio doze anos depois, em 1995, para decidir, novamente, o título mundial, desta vez contra o Ajax. O Ajax era o melhor time do mundo na época, mas só obteve o título nos tiros livres da marca do pênalti, depois de um 0 x 0 que se estendeu por toda a partida, e também pela prorrogação, com o Grêmio tendo jogado grande parte do tempo com um homem a menos, devido à expulsão de Rivarola. Num momento tão ruim como vive o Grêmio atualmente, há dez anos sem conquistar um título de expressão, o feito de dezembro de 1983, mais do que nunca, tem de ser lembrado, não pode cair no esquecimento. Ele serve como um indicativo, para os que dirigem o clube, da extensão do poderio da instituição, e de qual o caminho que ela deve, permanentemente, perseguir. O Grêmio dos últimos dez anos não tem sido fiel á sua história gloriosa, o que tem frustrado e machucado o seu torcedor. Mais do que comemorar a passagem do aniversário de uma conquista, a lembrança do título mundial de 1983 deve servir como um farol a iluminar a trajetória futura do clube, para o reencontro com a sua imensa grandeza.