sexta-feira, 20 de maio de 2022

Escolha absurda

Foram divulgados, ontem, os árbitros e bandeirinhas que representarão o Brasil na Copa do Mundo que será realizada entre novembro e dezembro, no Catar. Pela primeira vez, o Brasil terá dois árbitros na competição, mas não há motivos para saudar esse fato. Primeiro, porque a arbitragem brasileira, historicamente, é ruim. Em segundo lugar, porque um dos indicados se constitui numa escolha absurda. Se Raphael Claus (SP), têm méritos para ir à Copa, Wilton Pereira Sampaio (GO) é uma indicação injustificável. Sampaio, que foi árbitro de vídeo na Copa de 2018, na Rússia, é péssimo. Como árbitro, Sampaio é inseguro, teme tomar decisões, procura segurar o jogo, transfere definições para o VAR. No ano de 2018, por exemplo, deixou de marcar três pênaltis em favor do Grèmio em um Gre-Nal na Arena. Ao enviar Sampaio para a Copa, a CBF parece estar premiando a incompetência. O árbitro goiano está entre os mais criticados por clubes, torcedores e imprensa. Os critérios de avaliação dos árbitros, por parte da CBF, pelo visto, são insondáveis.