sábado, 7 de outubro de 2017

A destruição do Rio Grande do Sul

Nunca houve, em toda a história do Rio Grande do Sul, um governador mais inepto, incompetente, cínico e predatório do que José Ivo Sartori. A venda de 49% das ações do Banrisul, anunciada durante a semana, é a comprovação de que o único objetivo de Sartori é a destruição do Rio Grande do Sul. A medida é, claramente, o encaminhamento para a privatização total do banco, o que é inaceitável e injustificável fora dos conceitos doentios de mentes neoliberais. Sartori empenha-se, diuturnamente, em reduzir a pó o Estado que simula governar. Parcela salários, aniquilando material e moralmente com o funcionalismo público. Sucateou a segurança e a educação em níveis inimagináveis. Tomado por uma fúria privatista, extinguiu fundações de enorme relevância para o Estado, pretende se desfazer de empresas de importância estratégica, e, agora, ataca a jóia da coroa dos gaúchos, seu bem mais precioso, motivo de orgulho de sua população, o Banrisul. Um banco lucrativo, competitivo, cuja privatização, se efetivada, representaria a queima de patrimônio público em favor dos tubarões da iniciativa privada. O Rio Grande do Sul precisa defender o seu banco com unhas e dentes. A oposição ao governo Sartori tem de se articular e mobilizar a sociedade. Não se pode assistir, passivamente, ao aniquilamento do patrimônio estatal do Rio Grande do Sul. Para impedir isso, todos os esforços são válidos. Sartori precisa ser encarado na sua verdadeira face, a de inimigo público número um dos gaúchos.