segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

As chagas do bolsonarismo

Decorridos apenas 22 dias do início do governo do presidente Luíz Inácio Lula da Silva, o caos vivido pelo país nos últimos quatro anos vai ficando exposto, de maneira estarrecedora. As chagas do bolsonarismo são muitas, e a tragédia do povo Yanomami, abatido pela desnutrição e doenças, é uma das mais chocantes. Não é, evidentemente, fruto do acaso, mas de um plano de extermínio dos povos indígenas estabelecido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, reforçando sua condição de genocida, já verificada durante a pandemia de covid-19. As imagens de crianças esqueléticas, vergadas pela desnutrição, são chocantes. Lula esteve pessoalmente na reserva Yanomami, em Roraima, e o governo já iniciou um intenso trabalho de assistência à sua população. Foram distribuídas quatro toneladas de alimentos para a comunidade, e a União Europeia prometeu ajuda financeira. O Ministério Público Federal informou que havia alertado o governo Bolsonaro sobre a situação dos yanomamis, mas que o Estado se omitiu em relação ao fato. O genocídio dos yanomamis é um exemplo do processo de destruiçào do paía instaurado por Bolsonaro. Caso o ex-capitão fosse reeleito, nada sobraria do Brasil. Reconstruir o país não será nada fácil, mas é a tarefa que o governo Lula terá de cumprir. Pela agilidade e energia demonstradas pelo governo desde o seu primeiro dia, o êxito será alcançado.