domingo, 10 de julho de 2011

O fracasso das seleções

Foi uma semana para o torcedor brasileiro esquecer. No futebol, a Seleção Brasileira principal fez dois péssimos jogos e apenas empatou com Venezuela e Paraguai, pela Copa América. A Seleção Sub-17 foi eliminada nas semifinais do campeonato mundial da categoria pelo Uruguai com uma goleada de 3 x 0. A Seleção Feminina vencia os Estados Unidos, de virada, até os 17 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando cedeu o empate. Na disputa de tiros livres da marca do pênalti, foi derrotada e eliminada nas semifinais da Copa do Mundo de Futebol Feminino. Para completar, a Seleção Brasileira de Vôlei Masculino venceu o primeiro set contra o Rússia, perdeu os dois seguintes, e ganhou o quarto, empatando o jogo, que foi para o tie-break, onde acabou derrotada. Dessa forma, o Brasil deixou escapar o que seria o seu décimo títiulo da Liga Mundial de Vôlei Masculino. Há muito tempo não se viam tantas derrotas e maus desempenhos de equipes esportivas brasileiras. Não estamos acostumados ao fracasso. Esses resultados devem ensejar uma profunda reflexão por parte dos dirigentes, pois, como sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olímpiadas de 2016, o Brasil se obriga a um grande desempenho nessas competições. O torcedor brasileiro não aceitará nada menor que o título da Copa e medalhas de ouro para o futebol e o vôlei nas Olímpiadas. Os resultados dessa semana soaram o sinal de alerta. Sem perda de tempo, é preciso começar a trabalhar para que o Brasil possa alcançar o êxito nas duas maiores competições esportivas do mundo, que terá a honra de sediar nos próximos anos.

Vitória inadiável

Depois de cinco jogos sem vencer, e da aproximação da zona de rebaixamento, a vitória era imprescindível para o Grêmio, na tarde de hoje, contra o Coritiba. O Grêmio ganhou, mas não sem alguns sustos. A atuação do time no primeiro tempo foi sofrível e o goleiro Marcelo Grohe foi obrigado a realizar grandes defesas. Neuton, particularmente, esteve muito mal e, numa falha bisonha, quase ocasionou um gol do Coritiba. Fábio Rockembach continua longe de seus melhores momentos. O Grêmio mostrava-se nervoso, atrapalhado, com um futebol que não fluía e irritava o torcedor. No segundo tempo, no entanto, o Grêmio voltou com outro ânimo e, principalmente, com muito mais futebol. A entrada de Bruno Colaço no lugar de Neuton proporcionou um grande acréscimo ao time que, como um todo, parecia ter tirado um bom proveito da conversa com o técnico no intervalo do jogo. Os gols foram de bonita feitura. O primeiro, numa "tijolada" de cabeça de Gilberto Silva, após um magnífico cruzamento de Mário Fernandes. O segundo, num chute certeiro de André Lima, depois de um corta-luz genial de Douglas. Entre os destaques individuais, afora o já citado Marcelo Grohe, Leandro, sempre rápido e insinuante, Escudero, que fez sua melhor partida pelo Grêmio e não merecia ter sido substituído, e Mário Fernandes que, mais uma vez, mostrou ser um  jogador de nível técnico acima da média. Aliás, o técnico Julinho Camargo declarou que, com ele, Mário Fernandes será usado como zagueiro, pois considera que essa é a sua verdadeira posição. Sem dúvida, essa é uma ótima notícia para o torcedor. O Grêmio obteve uma vitória muito importante. Afinal, Julinho Camargo e Gilberto Silva estreavam em jogos no Olímpico. Suas estréias propriamente ditas foram na derrota para o Cruzeiro em Sete Lagoas (MG). O clube afastou-se da zona de rebaixamento e subiu três posições na tabela. Os dois próximos jogos, contra Figueirense fora e América-MG em casa,,oferecem boas perspectivas para a soma de pontos. Uma vitória tem o dom  de trazer consigo uma mudança de horizonte e uma maior mobilização. A partir dessa quebra do seu ciclo negativo, o Grêmio pode estar se encaminhando para viver dias menos turbulentos.