quarta-feira, 27 de julho de 2011

O Grêmio é uma calamidade

O que parecia impossível, aconteceu. O Grêmio tropeçou em casa contra o América-MG, não passando de um empate em 1 x 1. O time não mostrou nenhuma evolução, até agora, sob o comando do novo técnico, Julinho Camargo. Os velhos defeitos continuam, intactos. As más atuações individuais persistem. Nenhum jogador do time chegou a atuar bem. Na defesa, Victor e Mário Fernandes falharam no gol do América-MG, Saimon foi mal na lateral-direita, Rafael Marques jogou pouco, como de hábito, e Lúcio foi apenas razoável na lateral esquerda. No meio de campo, Gilberto Silva foi burocrático, Fábio Rockembach esteve muito mal, e mesmo assim foi elogiado por setores da imprensa, como de costume, Escudero foi péssimo e Douglas, mais uma vez, descomprometido com o jogo. No ataque, Miralles teve uma atuação mediana, mas com o mérito de fazer o gol, e André Lima fo rídiculo. Marquinhos, que substituiu Escudero, no pouco tempo que jogou, fez sua melhor atuação, até o momento, mas sem nada de extraordinário. Leandro, que entrou para a saída de Douglas, após errar um gol feito, depois de uma bela jogada, inibiu-se e passou a errar todos os lances. Ainda assim, sofreu um pênalti claro, aos 48 minutos do segundo tempo, que o árbitro não marcou. Esse acontecimento, aliás, é exemplar quanto ao atual momento do Grêmio. Os jogadores não reclamaram a marcação do pênalti e, nas entrevistas após a partida, não foram feitas referências ao lance. O Grêmio, atualmente, está frouxo, dentro e fora de campo. Já no sábado, deverá, ao que tudo indica, ingressar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Tudo parece conspirar para que o mau momento persista. Os próximos dias do clube se encaminham para ser de grande aflição. As perspectivas não são nada animadoras. O Grêmio parece um navio desgovernado. Só resta esperar que, ainda assim, consiga evitar o naufrágio do terceiro rebaixamento. Não será uma tarefa fácil.