terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Fragilidade humana

Poucos fatores evidenciam tanto a fragilidade humana do que as doenças. A luta contra elas é uma batalha em que se está sempre em desvantagem. Mesmo com todo o avanço científico, os vírus e demais agentes causadores de enfermidades parecem correr à frente da capacidade humana de cura-las. Não bastassem conhecidas moléstias que há muito tempo desafiam os cientistas, outras vão surgindo. A atual explosão de casos de microcefalia associados ao zika vírus é um exemplo disso. Depois do susto com o aparecimento da Aids, nos anos 80, o mundo se vê diante de outra ameaça de pandemia que aterroriza as pessoas. Autoridades médicas chegam a pedir que as mulheres evitem engravidar enquanto não forem obtidos maiores conhecimentos sobre o zika vírus. Um conselho desse tipo, é óbvio, não pode ser seguido por um tempo demasiado. No entanto, é uma demonstração de que, no momento, pouco há a fazer no combate ao agente viral em questão. Por enquanto, resta tomar medidas de precaução contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, e esperar que os cientistas consigam avanços contra mais essa ameaça á saúde pública.