quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Pelé

Uma perda de dimensão mundial. Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos, faleceu hoje, aos 82 anos. Não há adjetivos suficientes para dimensionar Pelé, que é um ser superlativo. Seus números são inigualáveis. Disputou quatro Copas do Mundo, e ganhou três. Marcou 1.283 gols. Em sua carreita profissional, só jogou por dois clubes, Santos e Cosmos (EUA). Foi para o clube americano em 1975, depois de já ter dado a sua carreira por encerrada, no ano anterior. Era um jogador completo. Chutava com ambos os pés, era um exímio cabeceador, tinha enorme impulsão, embora medisse apenas 1,72 metro de altura. Na Copa do Mundo de 1970, os gols que não fez ficaram quase tão célebres quanto os que marcou. Num deles, chutou de antes da linha divisória do meio de campo, e a bola não entrou por centímetros, diante de um goleiro com olhar atónito. Noutro, driblou o goleiro, chutou, e a bola saiu pela linha de fundo, quando o gol parecia certo. A defesa que é considerada por muitos a maior de todos os tempos, praticada pelo goleiro Banks, da Inglaterra, na Copa de 1970, foi numa cabeçada de Pelé. Meses seriam insuficientes para arrolar todos os feitos, únicos e inigualáveis, de Pelé, o Rei do Futebol. Só resta agradecer por tanta magia e encanto. Obrigado, Pelé!