terça-feira, 28 de março de 2023

Reincidência

As cenas deploráveis que aconteceram no Beira-Rio, domingo, após a eliminação do Inter pelo Caxias no Campeonato Gaúcho, não representam um fato isolado. A reincidência de situações de violência envolvendo o Inter é flagrante. Em 2022, por exemplo, um Gre-Nal pelo Campeonato Gaúcho, no Beira-Rio, teve de ser adiado, depois que o ônibus do Grêmio foi apedrejado por torcedores do Inter. O volante Villasanti foi atingido e se feriu. No primeiro Gre-Nal das semifinais, nessa mesma edição do Gauchão, o volante Lucas Silva, do Grêmio, ao comemorar um gol, foi atingido por um celular arremessado por um torcedor do Inter. As imagens de anteontem, com um torcedor do Inter agredindo um jogador do Caxias enquanto segurava a filha, de apenas 3 anos, no colo, chocaram pessoas no Brasil e exterior. Um segurança do Inter agrediu o jogador Wesley, do Caxias, que teve o seu nariz fraturado. O jejum de títulos tensiona o clube e seus torcedores, mas nada justifica fatos como os referidos acima. Até agora, as punições desses atos de violência foram, sempre, muito brandas. Espera-se que, dessa vez, todos os envolvidos nas ocorrências de domingo sejam severamente punidos. A impunidade serve de incentivo para que novos atos de selvageria sejam cometidos, numa escalada cada vez maior. A justiça precisa ser feita, sem condescendência.