terça-feira, 26 de abril de 2011

Desastre

Não há outra palavra para definir o que houve na noite de terça-feira, no estádio Olímpico. A derrota do Grêmio por 2 x 1 para a Universidad Católica, do Chile, foi um desastre. O Grêmio não conseguiu se impor em campo, foi surpreendido por um adversário bem organizado, de toque de bola envolvente e com alguns bons jogadores, como Cañete e Pratto, por exemplo. Depois de sofrer o primeiro gol, o Grêmio ainda teve contra si a expulsão de Borges, o que limitou suas possibilidades dentro do jogo. O golaço de Douglas trouxe alguma esperança, logo desmanchada pelo segundo gol da Universidad Católica, em mais uma jogada de bola aérea, que tem sido o ponto fraco do Grêmio nas últimas partidas. Numa perspectiva realista, o Grêmio está virtualmente eliminado da Taça Libertadores da América. A reversão dessa tendência só seria possível caso a "imortalidade" gremista se fizesse presente mais uma vez. Com um time esfacelado pelas lesões e sem nenhum centroavante para escalar no segundo jogo, o Grêmio só pode mesmo contar com alguma força mágica para mudar essa situação. Como se não bastasse, no domingo, terá um Gre-Nal decisivo, na casa do adversário. Para dar a volta por cima, Renato vai precisar, mais do que em qualquer outra ocasião, da sua propalada estrela. O prenúncio é de que tempos muitos difíceis aguardam o Grêmio. Só resta, mesmo, confiar na "imortalidade".