sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O partido que faz mal ao Brasil

O PMDB está na raiz dos males que assolam o país, é o partido que faz mal ao Brasil. Suas diversas alas estão voltadas para interesses pessoais e de poder, ignorando os valores mais altos que devem nortear a ação política. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por vingança pessoal, deflagrou a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O Secretário Nacional da Aviação Civil, Eliseu Padilha, raposa felpudíssima da política nacional, e homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, pediu demissão do cargo. Ambos são do PMDB. Cunha, atolado em casos de corrupção, acolheu a abertura do processo de impeachment como revanche, pois tomou conhecimento que os três deputados do PT que compõem a Comissão de Ética votariam contra ele no processo a que está sendo submetido. Padilha resolveu sair do governo por, provavelmente, vislumbrar a hipótese da queda de Dilma e da ascensão de Temer ao poder. Essas atitudes são a cara do PMDB, um partido que, desde a volta do pluripartidarismo, perdeu qualquer viés ideológico e se tornou um ajuntamento de políticos em busca de cargos e vantagens. A situação do PMDB é tão singular que, embora seja o partido com maior representação parlamentar, há muito tempo abriu mão de lançar candidato próprio para presidente. Tornou-se um partido que vende o seu apoio a quem estiver no poder, garantindo a "governabilidade" em troca de cargos nos diversões escalões da administração. O PT está pagando, agora, o preço de ter mantido uma aliança com um partido tão espúrio. Seu "aliado" o está apunhalando. Porém, o golpe não será perpetrado. A democracia brasileira é mais forte que os seus detratores.