sexta-feira, 13 de abril de 2018

O xerife do mundo entra em ação novamente

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, hoje, que irá desfechar ataques aéreos contra a Síria. A ação será feita em conjunto com França e Grã-Bretanha. A justificativa, mais uma vez, é o uso de armas químicas por parte do país a ser atacado. As atrocidades cometidas pelo governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad, não são novidades para ninguém. O problema é que o "xerife" do mundo entra em ação novamente. Os Estados Unidos se arrogam a condição de interventores em território alheio diante de situações em que a "segurança" mundial estaria ameaçada. Há dois senões nesse argumento. O primeiro é que não cabe a um país se colocar no papel de defensor dos demais. Em segundo lugar, essas invasões servem muito mais a interesses americanos específicos do que a questões mundiais. Essa situação é mais preocupante com um desequilibrado como Donald Trump no cargo de presidente dos Estados Unidos. A soberania dos países precisa ser respeitada. Ações contra um determinado país, por causas humanitárias, devem ser lideradas pela ONU. Não cabe a nenhum país, isoladamente ou apoiado por outros, tomar essa atitude.