segunda-feira, 27 de junho de 2016

A façanha da Islândia

Um país com apenas 329 mil habitantes, e com somente 100 jogadores de futebol federados. Essa é a Islândia que, hoje, viu sua seleção eliminar a Inglaterra nas oitavas de final da Eurocopa. A façanha da Islândia é dessas que entram para a história do futebol. Um feito épico. Não havia como não se deixar cativar por uma equipe que foi avançando na competição contra todos os prognósticos. Se sua classificação para a Eurocopa já havia sido uma surpresa, o que dizer, agora, que já chegou até às quartas de final da disputa? Seu próximo adversário será um desafio gigantesco, pois enfrentará a França, anfitriã da competição e uma das favoritas para a conquista do título. Porém, não se duvide da Islândia. Com um futebol solidário, e sem a pressão da cobrança por resultados, ela foi avançando, superando adversários de grande tradição. Não convém desdenhar da Islândia.

Caçapava

Na manhã de hoje, faleceu, vítima de enfarte, aos 61 anos, Caçapava, volante do time do Inter que foi bicampeão brasileiro em 1975/1976. Caçapava tinha grande compleição física, mas era viril sem ser violento. Pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1975, contra o Fluminense, no Maracanã, Caçapava marcou Rivelino de forma implacável, contribuindo decisivamente para que o Inter se classificador para a decisão. Fora de campo, sempre se mostrou uma pessoa dócil. Depois que deixou de jogar, Caçapava teve uma vida acidentada e enfrentou problemas financeiros. Ultimamente, estava muito acima do peso, o que talvez, esteja relacionado ao enfarte que sofreu. Seu nome, no entanto, está inscrito entre os grandes nomes da história do Inter, e é isso que prevalecerá na memória de todos.

A decisão de Messi

Ontem, pouco depois de escrever o texto em que abordava a opinião de Maradona de que Messi não tinha liderança para conduzir a Seleção da Argentina, o que pareceu se confirmar com a perda de mais um título, o maior jogador do mundo na atualidade anunciou sua decisão de não jogar mais pela equipe. A atitude de Messi revela que ele sucumbiu às pressões colocadas sobre ele quando se tratava de suas atuações pela Argentina. A derrota de ontem para o Chile, na Copa América Centenário, foi a quarta consecutiva numa decisão. O último título da Argentina foi o da Copa América de 1993. O peso de tantos anos sem títulos foi colocado sobre os ombros de Messi, em função de ser o melhor jogador do mundo. Messi, no entanto, não conseguiu romper com o jejum de títulos da Argentina. A pressão psicológica sentida por Messi ficou clara na cobrança que fez do primeiro tiro livre para a Argentina, de forma bisonha para um jogador do seu nível. Após a cobrança, era visível o desespero de Messi. Consumada a derrota, ficou evidente  o seu abatimento. Messi, então, anunciou que não irá mais jogar pela Argentina. O futebol perde muito com essa decisão e, por isso mesmo, os amantes desse magnifico esporte torcem para que Messi volte atrás em sua atitude.