sábado, 30 de julho de 2011

Pesadelo interminável

O Grêmio continua sendo um pesadelo para o seu torcedor. Um pesadelo que parece não ter fim. Perdeu para o Flamengo, como já era esperado. Não foi goleado, como se supunha que acontecesse, mas isso, é claro, não ameniza em nada o quadro terrível que o clube vive.  O técnico Julinho Camargo parece tão perdido quanto a diretoria do Grêmio. Montou um meio de campo com três volantes e apenas Escudero como articulador. O time chegou a conter razoavelmente o Flamengo, mas a ineficiência ofensiva e as falhas defensivas, redundaram na derrota por 2 x 0. Algumas perguntas ficam  no ar. Até quando Victor será mantido como titular pelo argumento de que é goleiro da Seleção Brasileira, se falha em quase todos os jogos e Marcelo Grohe vive uma fase exuberante? Porque o time se mostra passivo diante de erros de arbitragem que sonegam pênaltis para o Grêmio? Hoje, tal como no jogo anterior contra o América-MG, Leandro sofreu um pênalti claro, que não foi marcado, e o árbitro não foi pressionado. Em todo o jogo o Grêmio só obrigou o goleiro adversário a fazer uma defesa, num chute de Lúcio. Assim, não há mesmo como fazer gols. Alguns jogadores repetiram o nível da atuação contra o Avaí. Gilberto Silva foi, novamente, burocrático. Fábio Rockembach errou quase tudo que tentou e bateu todas as faltas pessimamente. André Lima voltou a ser rídiculo. A substituição de Leandro por Lins foi a contribuição de Julinho Camargo para o festival de absurdos que caracteriza o Grêmio atualmente. Para piorar, o clube anunciou a contratação do atacante Wellington Silva, que esnobou o Grêmio anteriormente, preferindo jogar no Cruzeiro e talvez tenha que desistir do negócio, pois seria o terceiro clube do jogador no ano, o que a legislação não permite. Seria mais um "mico" do Grêmio, dos tantos que o clube vem somando em 2011. Pobre torcedor. A luz no fim do túnel parece cada vez mais distante.