quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Um mês

O tempo passa rapidamente, é hoje completa-se um mês da queda do avião com a delegação da Chapecoense. Os primeiros dias após a tragédia foram de intensa comoção, no mundo inteiro. Foi o maior desastre aéreo envolvendo uma delegação de futebol em todos os tempos. Foram muitas as homenagens para a Chapecoense em diversos lugares do mundo
O estádio Atanásio Girardot lotado no dia em que se realizaria o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana entre Nacional de Medellín e Chapecoense foi a mais comovente delas. Agora, no entanto, a realidade bate à porta. Não será fácil o trabalho de reconstrução de um grupo de jogadores que perdeu mais da metade de seus integrantes. A Chapecoense terá várias competições para disputar em 2017, sendo a Libertadores a principal delas, pois o belo gesto do Nacional de Medellín em solicitar que a Conmebol concedesse o título da Copa Sul-Americana para a Chapecoense deu ao clube brasileiro a classificação direta para a fase de grupos da principal competição das Américas. Numa atitude de grande altivez, a Chapecoense rejeitou a hipótese de jogar o próximo Campeonato Brasileiro sem correr o risco de rebaixamento. Os desafios que se apresentam para a Chapecoense são muito grandes, mas a administração séria e profissional do clube sinaliza que eles serão superados. A simpatia despertada em torno do clube fez com que o seu número de sócios se ampliasse significativamente. A dor das perdas de tantas vidas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas, jamais se acabará de todo, mas o futuro aponta para um reerguimento exitoso da Chapecoense.