quarta-feira, 4 de abril de 2018

Vergonha jurídica

O Supremo Tribunal Federal não se cansa de agir de maneira casuística. Hoje, em julgamento que avançou noite adentro, perpetrou outra vergonha jurídica. O habeas corpus para o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi negado, por 6 votos a 5. A ministra Rosa Weber, de quem se esperava uma postura favorável à concessão do habeas corpus, foi contra, num voto absolutamente confuso e contraditório. O Supremo cedeu às absurdas pressões da imprensa e das Forças Armadas, autorizando a prisão de um homem condenado sem provas. O Brasil caminha para o abismo e o seu órgão máximo do Poder Judiciário tem muita responsabilidade nisso. O que virá pela frente, depois de tão nefasta decisão, é imprevisível, mas as perspectivas para o país não são nada animadoras. Os efeitos do golpe são cada vez mais deletérios, e as eleições que se aproximam não deverão melhorar em nada esse quadro.

Nova goleada

O Grêmio está se caracterizando por ganhar jogos com placares largos. Hoje, ocorreu uma nova goleada. A vítima da vez foi o Monagas (VEN), na Arena, pela Libertadores. O resultado final, de 4 x 0, poderia ter sido ainda mais amplo. No primeiro tempo, com um futebol burocrático, o Grêmio não conseguiu sair do 0 x 0. Porém, a partir da saída de Leonardo Moura e da entrada de Alisson, no intervalo, tudo mudou. Ramiro foi para a lateral direita, onde Leonardo Moura não estava bem. O Grêmio cresceu de produção e, logo aos cinco minutos do segundo tempo, abriu o placar. Os gols foram se sucedendo, diante de um Monagas que já não opunha resistência. A modificação inicial feita pelo técnico do Grêmio, Renato, foi a mesma de domingo, contra o Brasil de Pelotas, com idêntico efeito, ou seja, saindo de um 0 x 0, no primeiro tempo, para uma goleada de 4 x 0, no segundo. Dessa vez, sem que o adversário tivesse um jogador expulso, o que prova que não foi esse fato que determinou a grande vantagem sobre o Brasil de Pelotas. A fase do Grêmio segue muito favorável.