quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Perspectivas sombrias

Em que pese, em termos de regulamento, o resultado ter sido bom, o empate do Grêmio com o Liverpool do Uruguai em 2x2, no estádio Centenário em Montevidéu, deve ter deixado a torcida gremista com muitas preocupações. Depois de um primeiro tempo razoável, em que esteve duas vezes com a vitória parcial, o Grêmio realizou um segundo tempo deprimente, no qual foi totalmente dominado por um adversário tecnicamente modestíssimo. Afora a boa presença de área de André Lima e alguns lampejos de Douglas, quase nada se viu no Grêmio. Na defesa, Gabriel não jogou nada, Paulão se limitou a dar chutões, Rafael Marques também não teve boa atuação e Gílson foi lamentável. No meio de campo, Fábio Rockembach esteve apagado, Vílson mostrou, novamente, que não é do lugar e Lúcio ainda está totalmente fora de forma. No ataque, Júnior Viçosa foi inexpressivo, como já está se tornando rotina. Os três jogadores que entraram no segundo tempo nada fizeram. Vinícius Pacheco foi horroroso e, mesmo que seja apenas seu primeiro jogo, seu futuro não parece promissor. Diego Clementino nada fez e Lins praticamente não tocou na bola. Deixei por último o goleiro Vítor. O primeiro gol que ele sofreu é inaceitável para um goleiro da sua qualidade. Mais uma vez, Vítor comprova que é um jogador sem estrela, que falha quando não poderia fazê-lo, isto é, nos jogos mais importantes e decisivos. O contrário  acontecia com Danrlei, seu companheiro de posição, e com seu atual técnico, Renato,  como atacante, que cresciam de produção justamente nos grandes jogos e, por isso tornaram-se ídolos do Grêmio. Em resumo, só o resultado foi bom. O futebol apresentado pelo Grêmio só serviu para assustar o seu torcedor.