segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Escolhas justas

As escolhas dos melhores do ano pela Fifa, divulgadas, hoje, numa cerimônia em Zurique, foram, em sua maioria, justas. O gol escolhido como o mais bonito do ano, marcado por James Rodriguez, da Colômbia, em jogo contra o Uruguai, no Maracanã, pela Copa do Mundo, era mesmo o mais belo entre os concorrentes. O prêmio de melhor técnico, dado a Joachim Löw, da Alemanha, também foi justíssimo. Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e Diego Simeone, do Atlético de Madrid, igualmente somaram méritos, mas Löw, por ter sido campeão da Copa do Mundo, numa campanha em que goleou a Seleção Brasileira, em casa, por 7 x 1, mereceu a conquista. Sobre a escolha da alemã Nadine Kessler como a melhor jogadora de futebol feminino do mundo, a análise fica prejudicada, já que essa modalidade ainda tem pouca visibilidade. Porém, quanto ao melhor jogador, parece não haver dúvidas sobre a correção do nome escolhido. Cristiano Ronaldo teve um desempenho brilhante, merecendo ganhar o prêmio pelo segundo ano consecutivo, e pela terceira vez no total. Neuer também teve uma trajetória notável, mas ninguém foi melhor que Cristiano Ronaldo. Messi, por sua vez, não teve o mesmo rendimento de anos anteriores. O único reparo fica em relação à seleção dos melhores do ano. Acertada na maioria das posições, ela apresenta, na zaga, a dupla brasileira David Luiz e Thiago Silva. Diante do pífio desempenho de ambos na Copa, essa escolha soa incompreensível.