sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Auxílio eletrônico

O que muitos desejavam está sendo; finalmente, posto em prática pela Fifa, com a utilização do recurso de vídeo em auxílio à arbitragem. A experiência está ocorrendo no Campeonato Mundial de Clubes, cuja disputa se encerrará domingo, no Japão. Até agora, a utilização do recurso tem recebido muitas críticas da imprensa, pois os árbitros tem se mostrado muito confusos na sua aplicação. Apressadamente, muitos já defendem que a ideia não dará certo, e que deve ser abandonada. O meia Modric, do Real Madrid, por exemplo, pediu para que acabem com o recurso de vídeo, pois argumentou que "isso não é futebol ". Discordo frontalmente dos críticos apressados e de Modric. Sempre desejei que chegasse o dia em que, com a utilização de imagens, se pudesse evitar ou corrigir os erros grosseiros de arbitragem que desfiguram e desqualificam o futebol. Particularmente, sempre considerei o erro de arbitragem que influencia no resultado de um jogo o que há de mais abominável no futebol. O fato de as primeiras experiências com o auxílio de imagens para a arbitragem estarem sendo confusas não é motivo para a ideia ser deixada de lado. Como é algo novo, é natural que, no início, haja dificuldade na aplicação do recurso. O único erro da Fifa foi fazer o teste dessa nova alternativa numa competição de tamanha visibilidade. Melhor seria ter testado a ideia em competições de menor relevância. O recurso no entanto, deve ser aperfeiçoado, para que, em pouco tempo, seja definitivamente agregado ao futebol. O futebol, pelas paixões que o envolvem, e pelos interesses que desperta, precisa ter a garantia de que os resultados dos jogos sejam limpos, sem erros grosseiros de arbitragem. Para isso, o auxílio eletrônico à arbitragem é fundamental. Cabe, apenas, fazer o seu aprimoramento.