sábado, 21 de outubro de 2023

Bobby Charlton

Uma lenda do futebol mundial. Bobby Charlton, que faleceu, hoje, aos 86 anos, está no panteão dos grandes nomes da história do futebol. Meio campista, foi escolhido o melhor jogador da Copa do Mundo de 1966, ganha pela Inglaterra, equipe da qual era o capitão. Naquele mesmo ano, foi escolhido o melhor jogador da Europa. No Manchester United, jogou 758 partidas, e marcou 249 gols. Recebeu, também, o título de Sir, conferido pela Rainha Elizabeth, honraria que só é concedida a grandes personalidades. Após encerrar sua carreira como jogador, era visto, frequentemente, nos jogos do Manchester United. Sua postura sempre primou pela elegãncia e discrição, atitudes muito apropriadas para um Sir de Sua Majestade. O mundo do futebol, sem Bobby Charlton, inegavelmente, ficou mais pobre.

Crise técnica

Os sinais eram claros, e se confirmam mais a cada jogo. Hoje, no Morumbi, o Grêmio foi goleado por 3 x 0 pelo São Paulo, em jogo do Campeonato Brasileiro, e segue em sua crise técnica, com três derrotas consecutivas. Em termos de escalação e substituições, o técnico do Grêmio, Renato, dessa vez, não errou. Colocou três zagueiros, escalou um jogador da posição, Wesley, da categoria Sub-20, para ocupar o lugar do lateral esquerdo Reinaldo, que estava suspenso. Outro jovem Sub-20, o volante Josué, também foi escalado, para dar, ao menos teoricamente, mais robustez ao meio de campo. Cristaldo, que tem bons números de gols e toques para seus companheiros marcarem, foi colocado mais adiantado, junto com Luís Suárez. Mesmo jogando mais avançado, Cristaldo não rendeu, e foi retirado por Renato ainda no primeiro tempo, dando lugar a Nathan Fernandes, outro garoto. Nathan Fernandes mostrou muita disposição, mas teve pouca efetividade e saiu no segundo tempo. O Grêmio saiu para o intervalo perdendo de 1 x 0, e sem levar perigo ao São Paulo. O.Grêmio voltou para o segundo tempo tentando reagir, mas continuava sem ameaçar o gol adversário. Precisando buscar o empate, Renato retirou Kannemann, que já tinha cartão amarelo, e pôs Éverton Galdino, desmanchando o esquema com três zagueiros. Foi outra boa substituição de Renato, que não produziu efeito porque Éverton Galdino teve uma atuação constrangedora. Tentando buscar o empate, o Grêmio permitia contra-ataques ao São Paulo, e dessa forma levou os outros dois gols, o último deles numa falha grosseira de Wesley que, em vez de dar um chutão, foi desarmado bisonhamente. Afora os gols que sofreu, o Grêmio ainda teve duas grandes defesas de Gabriel Grando, impedindo um placar mais elástico. Mesmo com escalação correta e substituições adequadas, o Grêmio teve uma atuação muito fraca. Os problemas do Grêmio são muito mais profundos. A alegação de Renato, na entrevista pós-jogo, de que a sequência de jogos impede o Grêmio de treinar soa como um deboche vinda de quem concede folgões a cada data Fifa, em vez de aproveitar esses períodos para trabalhar mais. Aliás, a impaciência de grande parte da torcida e de setores influentes do clube com Renato aumenta a cada dia. Resta saber como a diretoria do Grêmio vai conduzir essa situação.