quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Passeio

O Inter era favorito para obter, hoje, no Beira-Rio a classificação para a decisão da Copa do Brasil diante do Cruzeiro, pelo fato de ter vencido o primeiro jogo, no Mineirão. O prognóstico se confirmou, mas com uma facilidade inesperada. O Cruzeiro até mostrou um bom futebol no primeiro tempo, mas desandou após sofrer um gol. Depois disso, foi um passeio do Inter, que goleou por 3 x 0. O técnico do Cruzeiro, Rogério Ceni, cometeu vários erros na escalação e nas substituições. O ambiente do Cruzeiro continua conturbado, mesmo após ter trocado de técnico. Pedro Rocha mostrou insatisfação ao ser substituído, e Thiago Neves criticou improvisações feitas por Rogério Ceni. O Inter decidirá a Copa do Brasil contra o Athletico Paranaense. O sorteio da ordem dos jogos poderá, ser decisivo, pois quem fizer a segunda partida em casa tem tudo para ser o campeão.

Hecatombe

No futebol, não se pode contar com a vitória antes do jogo. São muitos os exemplos de resultados que derrubam prognósticos. O maior deles foi a derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai na decisão da Copa do Mundo de 1950. Ainda assim, muitos clubes seguem praticando o erro de festejar antecipadamente. Por causa disso, o Grêmio viveu, hoje, uma hecatombe. Depois de ganhar o primeiro jogo contra o Athletico Paranaense por 2 x 0 na Arena, pelas semifinais da Copa do Brasil, o Grêmio perdeu pelo mesmo placar, hoje, na Arena da Baixada, e foi eliminado na cobrança de tiros livres da marca do pênalti. Um resultado absolutamente surpreendente, pois todos julgavam que o confronto seria facilmente vencido pelo Grêmio após a vantagem obtida na primeira partida. Foram muitas as razões para o desastre. A ausência de Everton, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, pesou muito, pois ele é o melhor jogador em atividade no Brasil. A escalação de Rômulo foi um equívoco. Ele fez uma boa partida contra o Palmeiras, quando entrou durante o jogo, mas foi uma exceção. Hoje, Rômulo voltou a ser o jogador ineficiente de sempre, que não protege a defesa. A lesão de Leonardo Gomes, ocorrida muito cedo, fez com que Galhardo entrasse em seu lugar. Sabidamente um jogador muito limitado, Galhardo foi um ponto fraco na defesa do Grêmio, por onde o Athletico Paranaense deitou e rolou. Nos tiros livres da marca do pênalti, Renato escolheu Pepê para a última cobrança, quando Thaciano seria muito mais indicado. Pepê errou a cobrança e causou a eliminação do Grêmio. Porém, por mais erros que o Grêmio tenha cometido, e mais acertos que tenha tido o seu adversário, o resultado teve forte influência da arbitragem. O jogo ainda estava nos seus primeiros minutos quando Wellington Martins, do Athletico Paranaense, cometeu um pênalti claríssimo. Mesmo depois de conferir o lance no vídeo, o árbitro Wagner Magalhães (RJ), não marcou o pênalti. Prejuízo irreparável para o Grêmio, pois o lance poderia mudar a história do confronto. Mais uma vez, o Grêmio foi vítima de erros de arbitragem, um fato tristemente comum na sua história gloriosa.