segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O racismo no futebol

Um fato repugnante que está se tornando cada vez mais frequente. Assim pode ser definido o racismo no futebol. Seja no Brasil ou no exterior, manifestações de cunho racista acontecem em jogos de futebol com espantosa constância. Há duas semanas, um jogo entre Paris Saint Germain e Istambul Basaksehir, pela Champions League, foi suspenso depois que um integrante da equipe de arbitragem proferiu um insulto racista contra um membro da comissão técnica do clube turco. Ontem, no Maracanã, o jogador Gérson, do Flamengo, acusou Ramirez, do Bahia, de ter cometido injúria racial contra ele. O caso está sendo apurado, e Ramirez nega a acusação, mas a reação irada de Gérson torna improvável que tenha ocorrido um "mal entendido". A questão do racismo, quer seja na sociedade, ou no futebol em particular, precisa ser encarada de frente, sem postergação. Não é admissível que algo tão abjeto continue a ocorrer. Tentar a naturalização desse tipo de comportamento é intolerável. Só punições drásticas poderão mudar esse quadro. No caso do futebol, o banimento de quem praticar atos racistas seria a solução ideal. Uma medida draconiana, sem dúvida, mas que até por isso mesmo, poderia dar fim a um comportamento tão asqueroso.