quinta-feira, 21 de junho de 2018

Um desastre em meio à normalidade

O dia de hoje era para ser como um outro qualquer na Copa do Mundo. Afinal, os resultados dos dois primeiros jogos nada apresentaram de surpreendente. No jogo inicial, Dinamarca e Austrália empataram em 1 x 1. A Dinamarca começou melhor, e abriu o placar no começo do jogo. Porém, ao sofrer o gol de empate, arrefeceu seu ânimo e por pouco não perdeu, pois a Austrália tornou-se dominante no jogo. No final, um empate que foi relativamente bom para ambos. O jogo seguinte teve uma vitória esperada da França sobre o Peru, por 1 x 0. Talvez apenas o placar tenha sido bem menor do que alguns imaginassem. Como destaque, o fato de que a França ganhou seus dois jogos até aqui, mas por placares magros e sem exibir um bom futebol. Veio, então, o jogo que traria um desastre em meio à normalidade. A Argentina, que já decepcionara ao empatar com a Islândia em seu primeiro jogo na Copa, foi goleada por 3 x 0 pela Croácia, com uma atuação deprimente. O patético primeiro gol da Croácia, surgido de uma falha absurda do goleiro Caballero, foi o retrato da Argentina no jogo. Uma equipe desconjuntada, sem nenhuma harmonia ou entendimento, que foi batida de forma humilhante, e cujo grande astro, um dos melhores jogadores do mundo  em todos os tempos, teve uma atuação que beirou o ridículo. O terceiro gol, pela forma como foi feito, lembrou o fiasco da Seleção Brasileira na goleada de 7 x 1 para a Alemanha, na Copa de 2014. Embora a Argentina ainda tenha chances de se classificar para as oitavas de final, é improvável que isso aconteça. Ainda que isso ocorresse, não teria condições de ir longe na competição. O melhor que poderia acontecer para a Argentina seria ser eliminada de vez, para recomeçar do zero, já que no seu atual estágio, nada restou para ser aproveitado.