terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Os 75 anos de Keith Richards

Talvez nenhum outro astro do rock seja tão polêmico e controvertido quanto Keith Richards. Guitarrista talentoso e compositor de sucesso em parceria com Mick Jagger, Keith Richards completa, hoje, 75 anos. Consumidor de drogas em larga escala, Richards parecia ser um candidato natural a ter uma morte precoce, mas atingiu uma idade que muitos adeptos de uma vida saudável não conseguem alcançar. Seu grupo, os Rolling Stones, continua em atividade, com mais de 50 anos de carreira. Em co-autoria com Jagger, compôs grandes clássicos como "Brown Sugar", "Angie", "Ruby Tuesday", "Let's Spend Night Together", "Waiting On a Friend", entre outros. Figura irreverente, Richards vai continuar "aprontando" muito, enquanto for possível. Richards demonstra que o corpo envelhece, mas que a mente pode permanecer jovem. Os 75 anos de Keith Richards mostram que o tempo corre célere também para os famosos. No caso de Richards, cada um desses anos foi vivido intensamente.

Vexame histórico

O fosso entre o futebol sul-americano e o europeu só faz aumentar. Antes, havia entre os dois um enfrentamento parelho. As Copas do Mundo apresentavam equilíbrio nas conquistas de cada lado, e nas diversas versões de campeonatos mundiais de clubes, acontecia o mesmo. Não é mais assim. Hoje, pela terceira vez desde que o Campeonato Mundial de Clubes adotou a atual configuração, em 2005, o representante da América do Sul foi derrotado nas semifinais da competição. O vexame histórico foi protagonizado pelo River Plate, atual detentor do título  da Libertadores, que empatou em 2 x 2 com o Al Ain, campeão dos Emirados Árabes Unidos, país sede da competição, no tempo normal e na prorrogação, e perdeu nos tiros livres da marca do pênalti por 5 x 4. Antes, o mesmo fiasco havia ocorrido com o Inter, o Atlético Mineiro e o Nacional de Medellín. O Inter, em 2010, perdeu por 2 x 0 para o Mazembe, então campeão africano. O Atlético Mineiro, em 2013, foi derrotado por 3 x 1 pelo Raja Casablanca, campeão do país sede da edição do Mundial de Clubes daquele ano, o Marrocos. O Nacional de Medellín, em 2016, foi goleado por 3 x 0 pelo Kashima Antlers, campeão do pais que sediou o Mundial na ocasião, o Japão. A globalização teve um efeito devastador sobre o futebol sul-americano. Atualmente, a América do Sul é mera fornecedora de mão-de-obra para o futebol da Europa. A disparidade econômica acabou com o equilíbrio histórico entre os dois contendores. O pior é que não há nenhuma perspectiva de que isso possa mudar.