domingo, 25 de abril de 2021

O Oscar da pandemia

Como tudo no mundo, o Oscar não ficaria incólume á pandemia de coronavírus. Um ano e dois meses depois da cerimónia de 2020, tivemos, hoje, a desse ano, o Oscar da panďemia. Foi uma festa muito diferente das anteriores. A necessidade de respeitar os protocolos contra a covid-19 fez com que ela fosse num cenário mais intimista, ao estilo Globo de Ouro. A busca de abertura à diversidade, crescente nos anos mais recentes, atingiu níveis nunca dantes vistos. Diversos atores, atrizes e integrantes de outras categorias negros foram nominados para o prêmio, e um deles, Daniel Kaluuya, venceu como melbor ator coadjuvante. O prêmio de melhor direção foi para uma sul-coreana, Cloé Zao.Outra sul-coreana, Yo Youn jung, ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante. Os vencedores foram pulverizados, sem um filme que acumulasse prêmios, como aconteceu em várias edições anteriores. O maior vencedor, "Nomadland", obteve três prêmios, para direção, atriz, Frances McDormand, e melhor filme. O melhor ator foi outro grande nome, Anthony Hopkins, por "Meu pai". Tantas mudanças, na forma e no conteúdo, fizeram do Oscar 2021 uma cerimônia muito inovadora. Resta saber se isso irá perdurar, ou foi apenas efeito da pandemia.