segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Desfaçatez

Um show de mentiras. Assim pode ser resumida a entrevista dada hoje pelo presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional, da Rede Globo, que ficou marcada pela absoluta desfaçatez. O ex-capitão insistiu com suas suspeitas descabidas em relação à confiabilidade das urnas. Perguntado se assumia o compromisso de aceitar o resultado das eleições de outubro, e de influenciar seus seguidores a fazer o mesmo, disse que o fará desde que sejam comprovadamente limpas. Também negou ter cometido erros durante a pandemia, e tangenciou sua defesa de medicamentos comprovadamente ineficientes contra a covid-19. Sobre o fato de ter xingado o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de "canalha", justificou que o fez pelas várias atitudes que o magistrado tomou contra a sua pessoa, mas declarou acreditar que a relação entre as duas partes está normalizada. Como se vê, Bolsonaro não mudou em nada o seu discurso. Continua com as mesmas mentiras repetidas em série. Fora do seu "gado" ninguém se deixa levar por suas afirmações.

Acréscimos excessivos

Mais uma vez, o Inter se beneficiou de uma ajuda do apito amigo. Hoje, o Inter venceu o Avaí por 1 x 0, na Ressacada, pelo Campeonato Brasileiro, favorecido por acréscimos excessivos. O gol da vitória resultou de um pênalti inquestionável. Porém, a árbitra do jogo havia dado cinco minutos de acréscimos. O jogo, portanto, deveria ter sido encerrado aos 50 minutos do segundo tempo. O cronómetro marcava esse tempo de jogo quando o Avaí cobrou uma lateral, e a partida teria de terminar logo após o arremesso. A árbitra, no entanto, deu sequência ao jogo e, com trinta segundos a mais do que o tempo sinalizado, ocorreu o lance que redundou no pênalti. Não havia nenhuma razão para não acabar o jogo assim que a lateral foi cobrada. O resultado beneficia tremendamente o Inter na busca por uma classificação para a Libertadores, e aproxima ainda mais o Avaí da possibilidade de rebaixamento. A arbitragem é o maior fator negativo do futebol brasileiro.