quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Trinta anos sem Roy Orbison

A data de hoje marca os 30 anos da morte de Roy Orbison, um dos grandes nomes da história do rock. Orbison envolveu-se desde muito cedo com a música, e no final dos anos 50, mal saído da adolescência, já alcançava o sucesso na venda de discos. Entre os seus admiradores estavam os Beatles, que se sentiram orgulhosos de excursionar com ele em 1963. Nos anos 60, Orbison conheceria os maiores êxitos de sua carreira, e gravaria a sua música mais célebre, "Oh, Pretty Woman". Porém, na mesma década, Orbison, seria atingido por duas tragédias. Em 1966, sua primeira mulher, Claudette, morreu num acidente, ao cair da garupa de sua moto. Em 1968, dois de seus três filhos morreram num incêndio que atingiu sua casa. Nos anos 70, a carreira de Orbison enfrentou um período de baixa, e ele teve problemas financeiros e de saúde. Seu retorno triunfal veio com os anos 80. No final da década, integrou o supergrupo "Travelling Wilburys", que contava, ainda, com George Harrison, Bob Dylan, Jeff Lyne e Tom Petty. O primeiro disco do grupo fez grande sucesso e ganhou um prêmio Grammy. No entanto, a fatalidade o abateu outra vez, e de forma definitiva. Orbison sofreu um enfarte que lhe tirou a vida, com apenas 52 anos e o sucesso reconquistado. O disco solo que gravara, "Mystery Girl", foi lançado de forma póstuma, e fez sucesso de público e de crítica. Os "Travelling Wilburys" ainda fariam mais um disco, já sem a sua presença. São 30 anos sem Roy Orbison, um astro que, numa vida marcada tanto pelo sucesso quanto pela fatalidade, deixou uma marca indelével na música, e continua a encantar gerações.