domingo, 11 de novembro de 2012

Ladeira abaixo

A derrota por 1 x 0 para a Ponte Preta, hoje, no Moisés Lucarelli, expôs ainda mais o contraste da situação do Inter comparada com a do seu maior rival, o Grêmio. Enquanto o Grêmio sobe na tabela do Campeonato Brasileiro, ocupando, agora, o 2º lugar, o Inter segue descendo a ladeira. Com a derrota de hoje, caiu para o 8º lugar. O Inter está 15 pontos atrás do Grêmio e tem seis vitórias a menos do que o seu tradicional adversário. Sua única motivação até o encerramento da competição é ganhar o Gre-Nal da rodada final, que será o último jogo da história do Olímpico. Muito pouco para um clube da expressão do Inter. Independentemente do resultado do Gre-Nal, 2012 não deixará saudades nos torcedores do Inter.

Vitória com a marca da imortalidade

A vitória do Grêmio por 2 x 1, de virada, sobre o São Paulo, hoje à tarde, no Olímpico, pelo Campeonato Brasileiro, foi digna da exitosa história do clube. O Grêmio jogou melhor a partida inteira, mas saiu perdendo, com um gol sofrido no final do primeiro tempo, e foi obrigado a empenhar-se muito para obter a virada. O descanso de oito dias sem jogos fez bem ao time, que mostrou fôlego durante toda a partida. Vários jogadores se destacaram individualmente, principalmente Marcelo Grohe, Naldo, Souza e Zé Roberto. Por sinal, Zé Roberto parecia um garoto, não um jogador de 38 anos, dada a exuberante condição física que demonstrou. Deve-se destacar, também, que, enquanto o São Paulo jogou completo, o Grêmio esteve desfalcado de Werley, Gilberto Silva, Elano e Kléber, todos eles titulares absolutos. Mesmo assim, em momento algum o Grêmio foi inferior ao seu adversário. A vitória de hoje teve significados bem mais amplos do que os do jogo em si. O Grêmio alcançou o segundo lugar na tabela, ultrapassando o Atlético Mineiro, posição que, se mantida, lhe dará a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores. Foi uma tarde gloriosa no penúltimo jogo da história do Olímpico. Não faltou nada. Tempo bom, estádio lotado, torcida vibrante e em sintonia com o time. Uma tarde com a marca da imortalidade gremista, exaltada na letra do hino do clube, composto pelo genial Lupicínio Rodrigues.