sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Provocação

O presidente do Inter, Giovanni Luigi, está longe de fazer um bom trabalho. Em seu último ano de mandato, Luigi necessita que o Inter tenha um grande desempenho em 2014 para que ele possa sair com a imagem menos desgastada. Até aqui, na comparação com os dois presidentes anteriores, Fernando Carvalho e Vitório Píffero, seu trabalho é muito fraco. Ainda assim, Luigi encontra tempo para dar "alfinetadas" no maior rival, o Grêmio, destacando a satisfação pela volta ao Beira-Rio, frisando que o estádio "é nosso". O comentário de Luigi é uma clara alusão ao relacionamento conturbado entre Grêmio e OAS, que faz com que a Arena apresente restrições de utilização por parte do clube. A resposta à provocação de Luigi não tardou. O vice-presidente do Grêmio, Nestor Hein, disse que o palhaço fica excitado diante de uma lona nova, numa referência à reforma do velho Beira-Rio. Houve quem achasse, na imprensa, que a resposta de Hein foi muito agressiva, e desproporcional ao que havia sido dito por Luigi. Não concordo. Hein, mesmo sendo um homem elegante, deu a resposta contundente que Luigi merecia. Ele, embora a imprensa esportiva do Rio Grande do Sul, majoritariamente identificada com o Inter, tente lhe atribuir grandes qualidades, é um presidente tíbio e atrapalhado, sob cuja administração os resultados de campo despencaram. Não está, portanto, em condições de "alfinetar" ninguém. A rude, mas acertada, resposta de Nestor Hein apenas confirma o que expressa o ditado, isto é, quem diz o que quer, ouve o que não quer.