sábado, 4 de janeiro de 2014

Imobilismo

Os dias vão passando, a abertura dos trabalhos do ano será na quarta-feira, mas o Grêmio, que irá estrear na Libertadores daqui a 39 dias, mostra um preocupante imobilismo. Em vez de anunciar contratações, os dirigentes pensam em vender jogadores para aliviar o caixa e colocar salários em dia. As más notícias se sucedem. A mais recente delas é a de que o auxiliar técnico Róger Machado vai deixar o clube. Revelado pelo Grêmio, foi multi-campeão como jogador, e mostrou uma evidente vocação para a função de técnico nas vezes em que atuou como interino. O mesmo clube que faz uma aposta temerária em Enderson Moreira, um técnico de currículo pobre, deixa sair um treinador promissor. Róger vai tentar, finalmente, encetar uma carreira como técnico. Tem tudo para obter êxito. Enquanto isso, o Grêmio não dá nenhuma notícia alentadora para os seus torcedores. Toda a esperança de conquistas parece se resumir na confiança no perfil vencedor do presidente Fábio Koff. Convenhamos, é muito pouco. O Grêmio está prestes a completar 13 anos sem ganhar um grande título. Suas ações para 2014, ou melhor, a falta delas, não permitem nenhum otimismo. O que deveria ser um fator de motivação, a disputa de uma Libertadores, cede lugar ao desalento. Até agora, os gremistas não tiveram nenhum motivo para comemorar a chegada de 2014. O novo ano se inicia com a marca do desânimo, e a perspectiva do prolongamento do jejum de títulos.