segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Prêmios

Com o término do Campeonato Brasileiro, como não poderia deixar de ser, diversas premiações escolhem os melhores da competição. As seleções dos dois principais prêmios, a "Bola de Prata", da ESPN, e o da CBF, convergiram na escolha de vários jogadores. Não foi uma competição de grande nível técnico e, por conseguinte, os destaques individuais se mostraram escassos. A escolha, por ambos os prêmios, de Felipão como o melhor técnico, é absolutamente correta, pois desde que assumiu o cargo se manteve invicto no Brasileirão. Porém, ao apontarem Dudu como o melhor jogador da competição, o acerto me parece discutível. Ainda que Dudu tenha sido uma peça basilar no título pelo Palmeiras, ninguém foi melhor do que Everton, do Grêmio, que é o melhor jogador em atividade no país. Ontem, contra o Corinthians, isso ficou claro, novamente, em outra atuação exuberante de Everton. Outros nomes foram consensuais em ambas as premiações, corretamente, casos de Geromel (Grêmio), Bruno Henrique (Palmeiras), e Gabigol (Santos). As laterais se mostraram as posições mais carentes em qualidade, o que já vem se verificando há algum tempo no futebol brasileiro. O que fica evidente, encerrado o campeonato e feita a escolha dos melhores jogadores da competição, é o baixo nível técnico do futebol praticado, atualmente, no Brasil. Há ausência de craques, que eram abundantes em outros tempos.