Bolsonaro é uma ameaça ao país

Um homem despreparado para o cargo que ocupa. Obtuso, inculto, autoritário, prepotente, machista, adepto da homofobia. Esse é o retrato do presidente Jair Bolsonaro, cuja capacidade de proferir asneiras e impropriedades não tem limites. Numa declaração prestada em uma convenção da Assembleia de Deus, em Goiânia, Bolsonaro criticou a intenção do Supremo Tribunal Federal de criminalizar a homofobia. Em sua fala, Bolsonaro mostrou toda a sua boçalidade. Disse que não queria interferir em um dos poderes da República, mas que, ao posicionar-se em relação a homofobia, o STF está querendo legislar. "O Estado é laico, mas eu sou cristão e evangélico", declarou Bolsonaro, colocando-se acima das instituições. Por fim, largou a "pérola": "Será que não está na hora do Supremo Tribunal Federal ter um ministro evangélico"? Nessas declarações, Bolsonaro meteu os pés pelas mãos. Atacou um dos poderes da República, ainda que alegasse que não, colocou sua posição pessoal acima da laicidade do Estado, e sugeriu a possibilidade da indicação de um ministro do STF por motivos religiosos. Não há dúvida, Bolsonaro é uma ameaça ao país, e precisa ser neutralizado. O Brasil não pode ficar nas mãos de um desequilibrado. Está na hora de se buscar um meio de conter Bolsonaro antes que os estragos cometidos pelo ex-capitão se tornem irrecuperáveis.

O país em defesa da educação

Em 136 municípios, de 25 estados e do Distrito Federal, ocorreram, hoje, manifestações contra o corte de recursos para a educação. Diante da sanha destruidora do governo, é o país em defesa da educação. A expressividade das manifestações de hoje se soma às de duas semanas atrás. O povo sai para as ruas na luta contra os ataques ao ensino brasileiro. Paralelamente, também aconteceram protestos contra a reforma da Previdência, outra medida que fere os direitos dos cidadãos do país. No cotejo entre os protestos em favor da educação e os que foram para as ruas defender o governo não há ponto de comparação em termos de adesão. A maioria de brasileiros conscientes não quer os cortes na educação, nem a terrível reforma da Previdência. A luta contra as barbaridades perpetradas pelo governo está só no começo. As ruas voltarão a ficar cheias em breve na defesa do futuro dos jovens do país.  Não há arbitrariedade que possa conter os movimentos espontâneos da população em favor da educação. Agora, é esperar pela greve geral que vai parar o país.

Confirmação

Foi o que se esperava. O Inter venceu o Paysandu por 1 x 0, hoje, no Mangueirão, e obteve a confirmação da sua classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Diante de um adversário fraco, o Inter não precisou fazer muito para obter a vitória. O fato a ser destacado é o gol de Guerrero, o oitavo em doze jogos com a camisa do Inter, justificando a espera pelo cumprimento de sua suspensão. Foi uma vitória fora de casa, acontecimento raro nesse ano, e que dá prosseguimento ao bom momento do Inter, que está  bem em todas as competições que vem disputando.

A comprovação da teimosia

Uma classificação já esperada para as quartas de final da Copa do Brasil. Essa foi a consequência do jogo Grêmio 3 x 0 Juventude, hoje, na Arena. Depois de vários jogos sem vitória, o Grêmio obteve a segunda consecutiva. Mais do que isso, o jogo foi a comprovação da teimosia do técnico Renato, que fez com que o Grêmio perdesse muitos pontos. Felipe Vizeu começou o jogo como titular e marcou mais dois gols. Rodríguez, em seu segundo jogo, teve mais uma atuação segura, e até mesmo a chance de fazer um gol, que acabou não se concretizando. Renato insistiu mais do que o suportável com a improvisação de Michel na zaga e a titularidade de André. As entradas de Rodriguez e Felipe Vizeu deram outra conformação ao Grêmio, que reencontrou o caminho das vitórias. A confiança volta a se fazer presente na torcida na projeção para os próximos jogos. Se é verdade que o Grêmio ainda não retomou toda a qualidade do seu futebol, os resultados positivos voltaram, dando boas perspectivas para o clube nas competições que disputa.

Pacto nefasto

O presidente energúmeno Jair Bolsonaro quer propor um pacto pelo país para "retribuir" o sentimento da população brasileira expressado nas ruas no domingo. Assim, convidou para um café da manhã, no Palácio da Alvorada, os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Senado, Davi Alcolumbre, e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. O objetivo da reunião é mostrar harmonia entre os poderes e estabelecer um pacto em defesa de propostas como a da Reforma da Previdência. O ex-capitão propõe o pacto partindo de um argumento falso, pois as manifestações em apoio às reformas levaram poucas pessoas para as ruas. O povo, portanto, em sua maioria, não deseja às reformas. Um pacto nefasto para os brasileiros, carregado de demofobia, visando aprovar propostas que levarão milhões de pessoas para a miséria. As manifestações contra os cortes de recursos para a educação foram muito mais significativas em termos de público, e as que serão feitas contra as reformas também deverão ter uma grande adesão. Bolsonaro finge não perceber a realidade para persistir no seu roteiro de destruição dos direitos do povo. Com ou sem pacto, não vai conseguir alcançar o seu objetivo. Seu governo é uma peça de ficção que está com os dias contados.

Manifestações fracassadas

Embora a imprensa não tenha reconhecido isso, e alguns veículos de comunicação até tentassem demonstrar o contrário, os atos do dia de ontem em favor do governo Jair Bolsonaro tiveram uma baixíssima adesão. Na verdade, foram manifestações fracassadas, em que só o núcleo radical de bolsonaristas descerebrados compareceu às ruas. Ficou claro que Bolsonaro perde defensores a cada dia. Muitos eleitores que votaram em Bolsonaro já enxergaram o erro que cometeram, transcorridos apenas seis meses de governo. Mesmo em tão pouco tempo, foi possível perceber o quanto Bolsonaro é despreparado para o cargo, chocar-se com a corrupção que envolve sua família, verificar a desqualificação da maioria de seus ministros, constatar a falta de rumo do seu governo. O apoio ao ex-capitão está minguando rapidamente. O mercado já não demonstra o mesmo entusiasmo de antes por Bolsonaro, e seu governo derrete como um sorvete exposto ao sol.  O que acontecerá nos próximos meses ainda é imprevisível, mas a administração Bolsonaro está chegando ao fim.

Bom jogo

O gol é a essência do futebol. Nas partidas, é em busca dele que os jogadores atuam. Assim sendo, um jogo que termina empatado sem gols seria, em princípio, de má qualidade. Não é esse o caso, no entanto, de Santos 0 x 0 Inter, hoje, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. Foi um bom jogo, e disputado com muita intensidade. Ainda que o resultado não tenha sido injusto, o Inter poderia ter vencido, pois criou mais oportunidades. Porém, faltou eficiência aos jogadores do Inter para transformar as chances em gol. Empatar fora de casa com o Santos, não é ruim, mas o Inter segue sem vencer jogando na condição de visitante no Brasileirão.

Alívio

Demorou seis rodadas para acontecer a primeira vitória do Grêmio no Campeonato Brasileiro. O Grêmio venceu o Atlético Mineiro por 1 x 0, hoje, na Arena, e obteve o alívio que tanto buscava. Porém, mesmo com a flagrante superioridade do Grêmio sobre o Atlético Mineiro durante todo o jogo, não faltou dramaticidade na construção do resultado. Afinal, afora as grandes defesas do goleiro Victor, o Grêmio ainda desperdiçou um pênalti, no final do primeiro tempo, que André cobrou para fora. No segundo tempo, já com Felipe Vizeu no lugar de André, o Grêmio abriu o placar aos dois minutos. O autor do gol foi o próprio Felipe Vizeu. Embora não tenha sido extraordinária, a atuação do Grêmio foi bastante satisfatória. Rodríguez finalmente teve a chance de mostrar seu futebol,  evitando a colocação de um jogador improvisado na zaga, e teve um bom desempenho. Agora, tendo encerrado o seu período sem ganhar jogos, o Grêmio vai poder se preparar com mais tranquilidade para as partidas que virão pela frente.

A ameaça de Guedes

Enfim, uma boa notícia vinda do governo Jair Bolsonaro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que se a reforma da Previdência for muito descaracterizada, irá "pegar um avião e morar lá fora". Essa perspectiva, sem dúvida, é um alento para os brasileiros. A ameaça de Guedes precisa se tornar realidade, para o bem do país. Guedes é um privatista convicto, um homem do mercado, sem nenhuma consideração pelas questões sociais. Sua proposta para a Previdência é cruel, e, caso viesse a ser aprovada, levaria milhões de brasileiros para a miséria. O ministro não está preocupado com isso, pois sua única intenção é favorecer os grandes capitalistas. A reforma que sairá do Congresso não será a que Guedes quer, pois, certamente, sofrerá alterações. Por si só, isso já é bom. Se for acompanhado da saída de Guedes do cargo, ficará ainda melhor. Caso Guedes saia mesmo do seu posto, não deixará nenhuma saudade. Pelo contrário, já terá ido tarde.

Expectativa confirmada

Há jogos que se apresentam, antecipadamente, como tendo um vencedor previsível. Esse era o caso da partida Inter 3 x 1 Paysandu, hoje, no Beira-Rio, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O favoritismo do Inter era amplo. Com a bola rolando, o resultado ficou dentro do previsto. Foi uma expectativa confirmada, ainda que o Paysandu tenha conseguido empatar o jogo, após sofrer o primeiro gol. O Inter, no entanto, é muito superior, e obteve mais dois gols que lhe deram um placar confortável para buscar a classificação no segundo jogo, fora de casa, na próxima semana. Agora, qualquer empate classificará o Inter. O Paysandu teria de vencer por três gols de diferença para eliminar o Inter. Outra hipótese seria ganhar por dois gols de diferença, e levar a decisão para a disputa dos tiros livres da marca do pênalti. Ambas são muito improváveis. Provavelmente, o Inter até irá poupar jogadores para essa partida. Em casa, o Inter segue tendo um excelente aproveitamento. Resta melhorar o percentual de rendimento nos jogos fora do Beira-Rio. Contra o Paysandu, no entanto, nem mesmo a condição de visitante na segunda partida do confronto deverá trazer qualquer problema. A vantagem obtida hoje deixou a classificação praticamente garantida para o Inter.

A recuperação ainda não chegou

O jogo parecia ideal para uma reabilitação do Grêmio. Porém, a vitória não veio. O Grêmio empatou em 0 x 0, com o Juventude, hoje, no Alfredo Jaconi, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Portanto, a recuperação ainda não chegou, e o Grêmio acumulou mais um jogo sem vencer. A atuação do Grêmio deixou a desejar, novamente. O predomínio sobre o Juventude existiu, mas não foi o suficiente para ganhar de um adversário modesto. Agora, a recuperação fica novamente adiada, para o jogo de sábado contra o Atlético Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro. Se a vitória não for obtida, mais uma vez, a crise virá, e suas consequências poderão ser muito grandes.

Uma questão de tempo

Está cada vez mais evidente que o governo Jair Bolsonaro não tem nenhum futuro. Bolsonaro produz asneiras nas redes sociais de forma permanente, decreta medidas absurdas como a da liberação das armas, mostra-se inapto para governar, seus filhos alimentam os noticiários com escândalos. Em apenas cinco meses, Bolsonaro já perdeu sua popularidade, fato nunca visto em um período tão curto. Portanto, o fim do governo Bolsonaro é uma questão de tempo. Porém, é preciso acelerar esse processo. As forças vivas e instituições representativas do país têm de dar as mãos para que esse tempo não se prolongue mais do que o necessário. Urge projetar uma nova realidade, e  para isso as forças democráticas e populares tem de se unir, deixando as picuinhas de lado. Para o governo cair, basta um empurrão. Pois, então, que ele seja dado de uma vez. Bolsonaro já provou ser um mico, que ninguém se esforçará em defender. Há fundamento jurídico para se buscar a anulação da eleição de Bolsonaro, e esse é o melhor caminho para o país. O Brasil precisa terminar com esse pesadelo, e recomeçar sua reconstrução o quanto antes. Os brasileiros conscientes não hão de faltar ao seu país.

Niki Lauda

O automobilismo perdeu, hoje, uma de suas lendas. O austríaco Niki Lauda, três vezes campeão mundial de Fórmula 1, em 1975, 1977 e 1984, faleceu aos 70 anos, por problemas renais. Lauda já havia realizado transplantes de rim, e, ultimamente, fazia hemodiálise. O grupo a que pertence Lauda na Fórmula 1, o dos pilotos três vezes campeões da categoria, é seleto e restrito, sendo integrado, entre outros, por nomes como Ayrton Senna, Nélson Piquet e Jackie Stewart. Os dois primeiros títulos de Lauda foram ganhos pela Ferrari. O último, pela Mc Laren, por meio ponto de vantagem sobre o seu então companheiro de equipe, Alain Prost, que ainda não havia obtido nenhum de seus quatro títulos. Em 1976, Lauda sofreu um terrível acidente no Grande Prêmio da Alemanha, no autódromo de Nurburgring, no qual teve gravíssimas queimaduras e quase perdeu a vida. Surpreendentemente, Lauda voltou naquele mesmo ano, para disputar o título com James Hunt, da Mc Laren, no Grande Prêmio do Japão, última corrida do campeonato. A forte chuva que caiu sobre a pista fez, no entanto, com que Lauda desistisse da corrida, o que resultou na conquista do título por Hunt. Antes de se afastar para cuidar da saúde, Lauda era um dos dirigentes da equipe Mercedes, atualmente hegemônica na Fórmula 1. Sem dúvida, o automobilismo, e a Fórmula 1, em particular, perderam uma de suas figuras mais representativas.

Brincando com o perigo

O técnico do Grêmio, Renato, tem muitos méritos, mas está abusando na sua autossuficiência. A entrevista de Renato na sexta-feira já indicava o que iria acontecer, hoje, no Castelão. O técnico garantiu que o Grêmio iria decolar no Campeonato Brasileiro, mas que o jogo contra o Ceará não era essencial para isso, como se estivesse a antecipar um resultado negativo. A derrota por 2 x 1 para o Ceará confirmou a tendência insinuada por Renato, e colocou o Grêmio na vice-lanterna do Brasileirão, com apenas dois pontos ganhos em quinze disputados. Não há justificativas para algumas insistências de Renato, como Michel improvisado de zagueiro, a titularidade de André, outra oportunidade para Marinho, e a demora em colocar Pepê. Michel fez o seu terceiro gol contra, evidenciando que não desempenha bem como zagueiro. André segue sendo uma nulidade, sem marcar gols. Marinho, mais uma vez, não deu nenhuma contribuição, é um jogador que está muito abaixo das exigências de um clube do porte do Grêmio. Pepê é um talento emergente, e tem de receber mais tempo para mostrar todo o seu potencial. Nem mesmo a terceira derrota em apenas cinco jogos fez Renato mudar seu discurso. Ele continua a dizer que não está preocupado, e que o Grêmio chegará entre os primeiros colocados. O Grêmio está brincando com o perigo. O título já está quase inalcançável, pois o Palmeiras abriu onze pontos de vantagem sobre o Grêmio. A classificação direta para a Libertadores também começa a ficar difícil, e frequentar a zona de rebaixamento é sempre um fato inquietante. A recuperação do Grêmio não pode mais ser adiada.

Um governo sem rumo

O Brasil vive uma situação de insegurança institucional. A partir de postagens do presidente energúmeno Jair Bolsonaro nas redes sociais, jornais vêem indícios que vão desde a renúncia do ex-capitão a um possível golpe com fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Tudo isso é resultado de um governo sem rumo, que não tem projeto e só chegou ao poder pelo caminho do ódio. Bolsonaro é totalmente despreparado para o cargo que ocupa, sua equipe ministerial é repleta de ineptos, seus filhos interferem indevidamente em assuntos do governo e geram instabilidade política. Membros do próprio partido de Bolsonaro, o PSL, já se mostram insatisfeitos com o governo. O mercado, grande apoiador de Bolsonaro, já começa a se desiludir com sua administração. Se Bolsonaro renunciar ou sofrer um impeachment, o vice-presidente Hamilton Mourão assumirá em seu lugar, o que não é nada tranquilizador. Na verdade, não bastaria a queda de Bolsonaro para o país retomar a esperança em dias melhores. Seria preciso a queda de todo o governo, mas isso não é uma possibilidade concreta. O pior seria o golpe contra as instituições, fazendo um governo autoritário. Ninguém sabe o que virá pela frente, se é que uma mudança está mesmo por acontecer, mas não há razões para otimismo. A eleição de Bolsonaro colocou o Brasil numa aventura irresponsável, e de final imprevisível.

A insensata convocação de Tite

A convocação da Seleção Brasileira para a Copa América confirma que o trabalho do técnico Tite é uma decepção. Alguns jogadores convocados não deveriam ter sido chamados, pois não estarão na próxima Copa do Mundo, em função da idade elevada. A insensata convocação de Tite traz de volta o veteraníssimo Daniel Alves, de 36 anos, e insiste com Thiago Silva, Miranda e Filipe Luís, todos na reta final de suas carreiras. Outro que retorna de forma incompreensível à Seleção Brasileira é Fernandinho, de péssimo rendimento nas Copas do Mundo de 2014 e 2018. O mais absurdo é que, segundo o próprio Tite, Fabinho, de grande desempenho pelo Liverpool, foi preterido em favor de Casemiro e Fernandinho, pois, dos três, o técnico da Seleção só queria convocar dois. Talvez, Tite tenha priorizado ganhar a Copa América, em detrimento de formar uma equipe visando à Copa do Mundo de 2022, no Catar. A Seleção é favorita para vencer a competição, até por ser a equipe do país que a sediará,  mas, se isso acontecer, o fato não significará que estará tudo bem em relação à preparação para a próxima Copa. A renovação, já observada, em parte, no meio de campo e no ataque, precisa, também, ser feita na defesa. Na Seleção devem jogar os melhores, não jogadores que já estão defasados e sem perspectiva de futuro na equipe.

As ruas mostraram a sua força

O dia 15/05/2019 mostrou que os brasileiros não serão esmagados por um governo fascista. As ruas mostraram a sua força, com milhares de pessoas protestando contra os cortes de recursos que irão inviabilizar o ensino superior do país. Foi uma demonstração inequívoca de força popular. A fala do presidente energúmeno Jair Bolsonaro, chamando os manifestantes de inocentes úteis e imbecis, só engrandece o movimento. Não se poderia esperar nada melhor de um ser tão torpe e vil. O governo Jair Bolsonaro não tem futuro. Sua sustentação junto aos eleitores começa a se esfarelar, com apenas quatro meses no poder. Parte dos eleitores de Bolsonaro já está arrependida da escolha que fez, e outros tantos adotarão a mesma posição, em breve. Nenhum governo, mesmo respaldado pelas Forças Armadas, consegue se manter no poder sem apoio popular. As manifestações de ontem foram uma grandiosa demonstração da capacidade dos brasileiros de se mobilizarem em defesa de seus direitos. O melhor é que os fatos de ontem são apenas o começo de tudo que está por vir. A greve geral de 14/06 vai ser ainda mais expressiva e impactante. O governo que se prepare. As ruas vão gritar ainda mais alto. O que virá depois, não se sabe, mas a mudança está a caminho.

Moralismo seletivo

Não é de hoje que se tenta pespegar no Grêmio o rótulo de clube racista. Essa intenção ficou maia flagrante em 2014, quando o clube foi excluído da Copa do Brasil em função de insultos racistas dirigidos ao goleiro Aranha, então no Santos, proferidos por uma torcedora. As imagens foram captadas de forma exclusiva por um canal de tevê, e motivaram a drástica punição. Agora, o STJD resolveu levar o Grêmio a julgamento por um novo caso de suposta injúria racial. A denúncia se baseia, apenas, em material de áudio, sem imagens. Nesse áudio, uma voz, aparentemente feminina, dirige gritos de "macaco" ao atacante Yoni Gonzalez, do Fluminense. O Grêmio tem tentado identificar a suposta ofensora, mas encontra extrema dificuldade, pela falta de imagens. O mais curioso é que Yoni  Gonzalez e o Fluminense não apresentaram denúncia, e o fato não consta da súmula do árbitro. Ainda assim, o STJD decidiu realizar o julgamento. Seis fatos análogos com outros clubes são de conhecimento do Grêmio, mas não resultaram em nenhuma providência por parte do tribunal. Portanto, o Grêmio está sofrendo um processo de moralismo seletivo, que procura estigmatizar um clube enquanto faz vista grossa para outros. Os que tentam fazer isso, no entanto, terão suas pretensões frustradas, pois o Grêmio é muito maior do que os seus detratores.

Dupla Gre-Nal está com sorte

Grêmio e Inter não podem se queixar do que os sorteios têm lhes reservado. A dupla Gre-Nal está com sorte nas definições das bolinhas. No sorteio dos adversários das oitavas de final da Copa do Brasil, realizado há poucos dias, o Grêmio ficou com o vencedor de Juventude x Vila Nova, que acabou sendo o clube de Caxias do Sul. Ao Inter coube o Paysandu. Enquanto isso, outros clubes grandes irão se entredevorar nos confrontos Flamengo x Corinthians, Atlético Mineiro x Santos e Cruzeiro x Fluminense. Agora, o mesmo aconteceu, hoje à noite, no sorteio para as oitavas de final da Libertadores. O Grêmio irá enfrentar o Libertad, repetindo o que já ocorreu na fase de grupos. O Inter terá como oponente o Nacional (URU). São clubes respeitáveis, mas contra os quais Grêmio e Inter entram como grandes favoritos, por terem mais  qualidade. Porém, o problema pode estar mais adiante. Pelo cruzamento dos confrontos, se o Grêmio chegar às quartas de final, enfrentará, provavelmente, o Palmeiras. O Inter, na mesma hipótese, teria o Flamengo como possível adversário. No entanto, é preciso ponderar que a Libertadores só será reiniciada no final de julho, e até lá os clubes poderão perder jogadores na "janela" de contratações. Seja como for, o sorteio de hoje foi favorável para Grêmio e Inter. Resta aos dois corresponder ao "empurrão" dado pela sorte.

Facilidade

O Inter venceu mais um jogo no Beira-Rio. Até aí, nada de mais. O que surpreendeu, na vitória por 3 x 1 sobre o Cruzeiro, hoje à tarde, pelo Campeonato Brasileiro foi a pouca resistência ofertada pelo adversário. A defesa do Cruzeiro teve uma atuação desastrosa, fazendo com que a derrota fosse uma consequência natural. Ao marcar o gol de empate logo após o Inter abrir o placar, o Cruzeiro deu uma falsa ideia de que oporia resistência. Depois do 1 x 1 do primeiro tempo, o Cruzeiro pareceu não ter voltado para jogar o segundo. Um exemplo disso foi o segundo gol do Inter. Mal posicionada, a defesa do Cruzeiro rebateu bolas em sequência no mesmo lance, mas acabou não evitando o gol. Nem mesmo o pênalti desperdiçado pelo Inter fez com que o Cruzeiro crescesse no jogo. Sem dificuldade, o Inter chegou ao terceiro gol, e poderia ter marcado outros, diante da fragilidade demonstrada pelo Cruzeiro. A vitória do Inter, em si, nada tem de anormal, em termos de resultado. Porém, não se poderia supor que fosse alcançada com tanta facilidade. O Cruzeiro tem um bom grupo de jogadores, mas o futebol que apresenta em nada corresponde com essa condição.

Poderia ter sido bom

Empatar com o Corinthians no Itaquerão não é desdouro para ninguém. Portanto, o empate em 0 x 0 com o Corinthians, hoje à noite, pelo Campeonato Brasileiro, até poderia ter sido bom para o Grêmio. Porém, não é assim. O Grêmio está com apenas dois pontos no Brasileirão, em doze disputados. Desde a segunda rodada, se encontra na zona de rebaixamento. Olhando o jogo de hoje de forma isolada, a atuação do Grêmio foi boa, ainda que, mais uma vez, tenha faltado poderio ofensivo. André, novamente, teve um desempenho fraquíssimo, e não chutou uma única bola no gol. Mesmo sem grande produção ofensiva, o Grêmio poderia ter vencido o jogo, já que teve um pênalti em seu favor, que depois foi anulado após o árbitro consultar as imagens do VAR. Se não tivesse desperdiçado tantos pontos nos outros jogos, o Grêmio até poderia considerar o resultado satisfatório. No entanto, continua sem vencer na competição, e já atrasado em relação aos primeiros colocados. A recuperação do Grêmio na disputa não pode mais ser adiada.

Caos

O Brasil vive dias de um horror absoluto. O país está entregue ao caos. Em apenas quatro meses, o governo Jair Bolsonaro tomou uma série de medidas que estão destruindo a educação, arruinando a economia, desmontando a Previdência, incentivando o uso de armas pela população. A equipe ministerial é de uma assombrosa incapacidade. O governo federal é uma usina geradora de memes nas redes sociais, tantos são os atos equivocados e os disparates verbais de seus integrantes. Parte da imprensa que apoiou Bolsonaro já percebeu o erro cometido. Setores do mercado também já se mostram arrependidos em ter optado pelo ex-capitão. Não há como o Brasil resistir até o final do mandato previsto um governo que, em apenas quatro meses, já causou tanto mal ao país. Resta, agora, a reação popular. Nenhum governo se sustenta sem o apoio da opinião pública.  A maioria de brasileiros que não escolheu Bolsonaro, somados os votos de Fernando Haddad e os brancos e nulos, mais os que já se arrependeram de embarcar na canoa furada do ex-capitão, precisa ir às ruas para pôr fim ao processo de aniquilamento do país. Não importa o que possa vir depois, nada pode ser pior que Bolsonaro. O povo brasileiro não pode caminhar como boi para o matadouro. Há sobrados motivos para a deposição de Bolsonaro, e a articulação para que ela seja levada a efeito precisa começar o quanto antes.

Outra façanha

Parecia que as surpresas possíveis nas semifinais da Champions League haviam se esgotado, ontem, com a incrível classificação do Liverpool. Porém, o dia de hoje reservava outra façanha de um clube inglês. Dessa vez, quem conseguiu o que parecia quase impossível foi o Tottenham, que venceu o Ajax por 3 x 2, de virada, na Amsterdam Arena. Após ganhar o primeiro jogo, fora de casa, por 1 x 0, o Ajax estava com a classificação para a decisão da Champions League encaminhada. A vitória parcial de 2 x 0 no primeiro tempo reforçou essa impressão. No entanto, numa reação espetacular, o Tottenham virou o jogo, com o gol decisivo sendo marcado aos 50 minutos do segundo tempo. O grande nome do jogo foi o atacante brasileiro Lucas Moura, que marcou os três gols do Tottenham. Com duas partidas tão fantásticas em apenas 24 horas, o futebol reafirma o seu encanto único entre todos os esportes.

Classificação confirmada

Prevaleceu a lógica. O Grêmio teve sua classificação confirmada para as oitavas de final da Libertadores ao vencer a Universidad Católica por 2 x 0, hoje, na Arena. Um empate já bastava para o Grêmio alcançar o seu objetivo, mas a sequência de maus resultados do clube gerava alguma insegurança. Porém, o Grêmio ganhou o jogo ao natural, sem que o adversário tivesse uma única oportunidade de gol durante todo o jogo. Sem ser brilhante, o Grêmio esteve focado até o final, sem dar chance para a Universidad Católica conseguir melhor sorte. Vencida a turbulência dos últimos dias, o Grêmio, agora, tentará retomar seu bom futebol e a regularidade nas suas atuações. Material humano para isso não falta.

O fascínio insuperável do futebol

Não é por acaso que o futebol é o mais popular entre todos os esportes. Nas demais modalidades esportivas há pouco espaço para surpresas, os resultados são, quase sempre, previsíveis. No futebol, a superação de um time, ou uma atuação excepcionalmente inspirada, pode gerar um resultado que contrarie a expectativa geral. Esse é o fascínio insuperável do futebol, e que se fez presente, hoje, mais uma vez. A goleada de 4 x 0 do Liverpool sobre o Barcelona, no Anfield Road, pelas semifinais da Champions League, é um desses jogos que entram para a história. Com o resultado, o Liverpool se classificou para a decisão da Champions League depois de ter sido goleado por 3 x 0 pelo Barcelona no primeiro jogo, no Nou Camp. Ninguém poderia imaginar uma reversão, ainda mais que o Liverpool ficou sem seu principal jogador, Salah, que está lesionado. Pois o que parecia quase impossível, aconteceu. O Liverpool abriu o placar logo aos seis minutos do primeiro tempo, e deslanchou no segundo marcando mais três gols. Mesmo assim, bastaria ao Barcelona marcar apenas um gol para obter a classificação pelo saldo qualificado. Porém, isso não aconteceu. O Barcelona se mostrou apático durante todo o jogo. Messi, que brilhara intensamente no primeiro jogo, dessa vez teve uma atuação discreta. Foi a segunda eliminação consecutiva do Barcelona na Champions League depois de obter uma vantagem ampla no primeiro jogo. Em ambas as ocasiões, o goleiro Alisson esteve presente. Em 2018, pelo Roma. Agora, pelo Liverpool. São jogos como esse que fazem com que o futebol siga exercendo uma atração irresistível sobre as pessoas.

Falsas vantagens

O capitalismo adora apregoar suas "maravilhas". Porém, elas são falsas vantagens. Uma delas seria a concorrência, ou seja, quanto mais empresas ofertam determinados produtos ou serviços, quem ganha é o consumidor. Balela! Como se diz popularmente, me engana que eu gosto. A venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para canais a cabo é um exemplo disso. Em 2017, sete clubes negociaram os direitos de transmissão de seus jogos no Brasileirão para tevê fechada, no período 2019/2020 com o canal Esporte Interativo, pertencente ao grupo Turner. Ocorre que, em 2018, o canal fechou. Para honrar o contrato, o grupo Turner abriu espaço no canal TNT, de programação variada, para a transmissão dos jogos. No entanto, ao contrário do grupo Globo, que fazia a transmissão de todos os jogos, distribuídos em tevê aberta, canais a cabo e pay-per-view, o TNT não age dessa forma. Ontem, o jogo Chapecoense x Athletico Paranaense não teve transmissão de televisão, o que jamais aconteceria no tempo em que a Globo exercia o seu monopólio. Outro exemplo nefasto foi a exclusividade concedida ao Facebook para a transmissão dos jogos da Libertadores realizados às quintas-feiras. Com isso, o número de pessoas que assistem ao jogo ao vivo cai drasticamente, sem contar que a qualidade da transmissão é muito inferior e sujeita a interrupções frequentes. Esses negócios só beneficiam os diretamente envolvidos. O público sai prejudicado. Cada vez mais o futebol se torna apenas um grande negócio. O público é um mero detalhe.

Fiasco histórico

Não há justificativa aceitável para o que aconteceu, hoje, na Arena. O Grêmio perdeu para o Fluminense por 5 x 4, de virada, pelo Campeonato Brasileiro, depois de estar goleando o adversário por 3 x 0, nos primeiros 30 minutos de jogo. Uma falha defensiva permitiu que o Fluminense descontasse, aos 34 minutos. Um minuto depois, uma falha absurda de Júlio César resultou no segundo gol do Fluminense. A partir daí, começou o pesadelo do Grêmio. No início do segundo tempo, o Fluminense empatou, e depois virou. O empate ainda foi alcançado pelo Grêmio, mas, no final do jogo, o Fluminense obteve a vitória. O pênalti que redundou no quarto gol do Fluminense não existiu, mas, ainda assim, e mesmo que tenha marcado um gol depois, o seu suposto autor, Kannemann, fez o pior jogo com a camisa do Grêmio. A falta de zagueiros reservas se prolonga indefinidamente, forçando improvisações de resultados desastrosos. O técnico do Grêmio, Renato, possui méritos inegáveis, mas tem escalado mal e substituído pior. Thaciano merece receber mais oportunidades, Marinho já deveria ter sido arquivado, André é uma insistência irritante, e Rodrigues tem de jogar enquanto o Grêmio não  contratar outro zagueiro. O jogo de hoje foi a gota d'água que faltava. Foi um fiasco histórico, inaceitável. A diretoria precisa tomar medidas imediatas para recolocar o Grêmio nos eixos.

Pouco futebol

Um jogo que reúne o campeão brasileiro de 2018  e o terceiro colocado na mesma competição gera a expectativa de um bom futebol. Não foi isso, no entanto, o que se viu em Palmeiras 1 x 0 Inter, hoje, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. O Palmeiras abriu o placar relativamente cedo, aos 14 minutos do primeiro tempo, mas não exerceu um domínio claro sobre o Inter. A partida, logo após o gol, foi marcada muito mais por lances ríspidos e discussões entre os jogadores. No segundo tempo, o Inter cresceu de produção, mas não conseguiu criar chances claras de gol, o que permitiu ao Palmeiras manter a vitória até o final. Foi um jogo de pouco futebol e escassa emoção. Com o resultado, o Palmeiras segue entre os primeiros colocados do Brasileirão, enquanto o Inter, que perdeu o segundo jogo em três disputados, foi para a parte de baixo da classificação.

O vexame de Bolsonaro

O presidente energúmeno Jair Bolsonaro segue sendo um motivo de constrangimento para os brasileiros conscientes. Hoje, Bolsonaro consumou um mico internacional. O ex-capitão seria homenageado como Personalidade do Ano pela Câmara do Comércio Brasil-Estados Unidos, durante um jantar, em Nova York, no dia 12 de maio, mas desistiu da viagem. A alegação oficial do governo federal para que Bolsonaro tenha declinado de comparecer à homenagem é de que o acontecimento foi "ideologizado". O fato é que, desde o seu anúncio, a homenagem foi repudiada por personalidades americanas e por grupos de defesa dos negros e da comunidade LGBT. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, manifestou-se abertamente contrário à homenagem, e classificou Bolsonaro como "um ser humano perigoso". O local do jantar foi trocado várias vezes, pela recusa dos escolhidos em lhe servir de sede, e patrocinadores do acontecimento, como a companhia aérea Delta Airlines e o jornal Financial Times, por exemplo, retiraram o seu apoio. Diante da imensa rejeição à homenagem, Bolsonaro acabou desistindo do recebimento da mesma. O vexame de Bolsonaro é só mais um dos tantos que ele impingiu ao país desde que tomou posse. Com certeza, não será o último. Porém, dessa vez, assumiu uma dimensão internacional. Os milhões de brasileiros que elegeram Bolsonaro cometeram um atentado contra o seu próprio país, cujas consequências estão sendo pagas por todos, inclusive os que não votaram nele. Cabe lembrar que, somando-se os votos de Fernando Haddad mais os brancos e nulos, constata-se que a maioria do eleitorado rejeitou Bolsonaro, ou seja, o Brasil foi arremetido ao caos por uma minoria barulhenta e democraticida.

Sorte

O sorteio dos confrontos das semifinais da Copa do Brasil foi extremamente favorável para Grêmio e Inter. A sorte sorriu amplamente para os dois clubes. Enquanto Flamengo x Corinthians e Atlético Mineiro x Santos serão confrontos de entredevoramento de grandes clubes, Grêmio e Inter enfrentarão Juventude/Vila Nova (Go) e Paysandu, respectivamente. A vantagem do Grêmio é ainda maior, pois fará o segundo jogo em casa, enquanto o Inter decidirá a classificação para as quartas de final em Belém. De qualquer forma, Grêmio e Inter não podem se queixar. Os adversários que lhes couberam dão a quase certeza de que irão avançar, pelo menos, até às quartas de final. Nada mau para uma competição que paga somas milionárias a cada fase superada.

Reabilitação

Vencer era indispensável, e o Inter conseguiu. A vitória por 2 x 1 sobre o Flamengo, no Beira-Rio, hoje, pelo Campeonato Brasileiro, foi a reabilitação que o Inter precisava, depois da derrota para a Chapecoense. O Inter saiu na frente, cedeu o empate, mas conseguiu vencer, aproveitando-se da fragilidade defensiva do Flamengo e da excessiva frieza do adversário. Agora, o Inter irá mais aliviado para outro jogo extremamente difícil, contra o Pameiras, no Allianz Parque. Ao vencer um dos maiores candidatos ao título do Brasileirão, o Inter eleva a sua autoestima, e adquire tranquilidade para a sequência do trabalho.

Novo tropeço

O Grêmio não aprende com os próprios erros. Todos os anos, usando as mãos diversas justificativas, escala times mistos ou reservas em vários jogos no Campeonato Brasileiro. Com isso, desperdiça pontos que, normalmente, obteria, e não consegue ser campeão do Brasileirão. Hoje, depois de ter perdido para o Santos, em plena Arena, no seu primeiro jogo na competição, o Grêmio teve um novo tropeço ao empatar em 1 x 1 com o Avaí, na Ressacada. O agravante é que o Grêmio jogou com um time misto, pois o técnico Renato alegou que o time está cansado. Se, nos jogos de hoje, Botafogo e Fluminense vencerem, ou apenas um deles, o Grêmio irá ingressar na zona de rebaixamento. O Grêmio jogou mal, o que até Renato admitiu, permitiu que o Avaí tomasse conta da partida, mas estava mantendo a vitória por 1 x 0, até que Michel fez um gol contra, aos 37, minutos do segundo tempo. Michel jogou improvisado na zaga, o que evidencia a urgência do Grêmio em contratar jogadores para esse setor, o que já ocorria em 2018, e custou caro para o clube, que fio eliminado da Libertadores pela falta de opções qualificadas para as ausências de Geromel e Kannemann. O título que falta ao rol das conquistas mais recentes do Grêmio é o do Campeonato Brasileiro, o qual não conquista ha 23 anos. Porém, o clube insiste em menosprezar a disputa, frustrando a expectativa de seus torcedores.