sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Postura incompreensível

Uma pesquisa do Instituto Datafolha aponta que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro vem caindo acentuadamente. A aprovação ao seu governo, no momento, é de 31%. Porém, um outro levantamento do mesmo instituto mostra que 53% dos consultados não apoiam a abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro. Cabe destacar que há 26 atos de Bolsonaro que podem sustentar tipificadamente um pedido de impeachment. Como explicar que tantas pessoas ainda resistam à ideia do afastamento de Bolsonaro? Com o detalhamento dos dados, verifica-se que empresários e evangélicos são os que mais rejeitam a proposição. Não é difícil imaginar o porquê. O setor empresarial porque deseja que o ministro da Economia, Paulo Guedes, conclua o seu pacote de maldades contra os trabalhadores. Os evangélicos porque querem impor sua agenda obscurantista ao pais. No entanto, levando-se em conta a população como um todo, a recusa ao impeachment é uma postura incompreensível. Está mais do que na hora de Bolsonaro ser demovido do cargo. Ser contra algo tão óbvio é uma demonstração extrema de desamor pelo Brasil.