sábado, 22 de abril de 2017

Falsa vitima

O goleiro Aranha, atualmente na Ponte Preta, ganhou as manchetes em 2014, quando jogava no Santos, alegando ter sido vítima de racismo numa partida contra o Grêmio, na Arena, válida pela Copa do Brasil. Câmeras da ESPN corroboraram as afirmações de Aranha, ao mostrarem torcedores do Grêmio, em especial uma moça, gritarem a palavra "macaco" para o goleiro.  O caso foi julgado no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), e o Grêmio foi retirado da competição. Aranha, um goleiro obscuro e medíocre, com uma carreira opaca, conseguiu, assim, os seus 15 minutos de fama. Não se levou em conta que o goleiro exagerara na "cera" durante o jogo, o que despertara a revolta dos torcedores, nem de que a responsabilidade por uma suposta atitude de injúria racial deveria ser restrita aos seus autores, sem que o clube fosse punido. Houve um grande bombardeio midiático sobre o tema, com o Grêmio recebendo a pecha de um clube racista, e Aranha se tornando uma vítima desse crime ignóbil. O tempo, no entanto, pôs os fatos nos seus devidos lugares. Aranha é uma falsa vítima. Hoje, após o jogo em que a Ponte Preta classificou-se para a decisão do Campeonato Paulista, ao ser questionado sobre sua forma física, mostrou-se irritado, e disse que há repórteres que "gostam de homem" e por isso cobram que os jogadores sejam "sarados". A "vítima" de racismo, revela-se, portanto um adepto da homofobia. Supostamente atingido pelo preconceito, Aranha procedeu da mesma forma que os seus presumíveis agressores. Três  anos depois, a máscara de Aranha, finalmente, caiu.