sexta-feira, 12 de abril de 2019

Cem dias de fiascos

Só mesmo adeptos fanáticos podem defender o governo Jair Bolsonaro. Completado o clássico período inicial de qualquer governo, o que se tem são cem dias de fiascos. Não houve redução do índice de desemprego, pelo contrário. O ministro da Educação já foi trocado. Antes dele, o secretário geral da Presidência já havia sido substituído. Bolsonaro e alguns de seus ministros, como Damares Alves, Ernesto Araújo e Sérgio Moro, geram muitos "memes" nas redes sociais, em função de declarações disparatadas e agressões ao idioma pátrio. Não há uma só ação do governo que mereça ser elogiada. O presidente é um parvo, cercado por um ministério que reúne entreguistas, arrivistas e tresloucados. Não há a mínima possibilidade de uma administração como essa dar certo. O governo Bolsonaro não tem projeto e, por conseguinte também carece de rumo. A popularidade de Bolsonaro é a mais baixa de um presidente nos cem primeiros dias de mandato. O governo não tem futuro, nada poderá lhe levar a ter êxito. Resta saber quanto tempo o país terá de suportar até que ocorra o inevitável, ou seja, o fim antecipado de um governo desastrado, que flerta permanentemente com o ridículo.