terça-feira, 13 de setembro de 2022

Estratégia fracassada

O presidente genocida Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição, apostava suas fichas nas manifestações do dia 7 de setembro para obter uma reação na sua campanha. Desde que começaram as pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na frente de Bolsonaro, por larga margem. O desfile do dia que marcava os 200 anos da Independência do Brasil era visto por Bolsonaro como o grande fator de mobilização de seus simpatizantes, e o início de uma virada eleitoral. Foi uma estratégia fracassada. A pesquisa revelada ontem mostea que Lula ampliou sua vantagem sobre Bolsonaro, e está com possibilidade de vencer a eleição no primeiro turno. O festival de horrores protagonizado por Bolsonaro no desfile militar em Brasília, cujo ponto mais estarrecedor foi com o próprio se dizendo "imbrochável", afastou eleitores, em vez de atrair novos adeptos de sua candidatura. Nem mesmo medidas claramente eleitoreiras, como baixar o preço da gasolina e conceder um auxílio emergencial de R$ 600, estão surtindo efeito. A derrota de Bolsonaro parece cada vez mais certa. A menos que haja um golpe, desrespeitando o resultado das urnas, o ciclo de Bolsonaro no cargo está chegando ao fim.