segunda-feira, 30 de dezembro de 2024
A venda de Gabriel Carvalho
Um aporte de recursos para um clube que vive uma situação financeira grave. A venda do meia Gabriel Carvalho para o Al Qadisyah, da Arábia Saudita, vai dar um alívio para os combalidos cofres do clube. O valor da transação 21,5 milhões de euros, R$ 136,3 milhões, faz dela a terceira maior venda da história do Inter, só inferior às de Yuri Alberto para o Zenit e Oscar para o Chelsea. Muitos lamentarão a saída precoce de um garoto de 17 anos, que ainda fez poucos jogos pelo clube. Porém, não se sabe se, com o tempo, Gabriel Carvalho vai se confirmar como um grande jogador. Para o meia, será a independência financeira garantida ainda no início de carreira, mas num mercado esportivamente pouco interessane para quem precisa desenvolver o seu futebol. Por isso, diante de uma quantia tão expressiva, da qual o clube embolsará mais de R$ 100 milhões, não havia saiďa para o Inter que não fosse aceitar. Afora isso, há exemplos anteriores que validam esse tipo de negociação, como foi o caso do atacante Tetê, vendido pelo Grêmio para o Shaktar Donetsk, da Ucrânia, em fevereiro de 2019, aos 19 anos, sem sequer ter jogado pelos profissionais do clube. Desde então, Tetê rodou por outros clubes da Europa, sem confirmar as expectativa que gerou. A ida de Gabriel Carvalho para o seu novo clube só ocorrerá no segundo semestre de 2025, após completar 18 anos, em agosto. Mais um caso dw jogador brasileiro jovem que mal começa a atuar e é vendido para o exterior. O Brasil, no futebol, vem sendo, há tempos, lamentavelmente, um exportador de mão de obra.
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