quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Competitividade

Um filme que se repetiu, cansativamente. Hoje, no Nabi Abi Chedid, o Grêmio perdeu por 2 x 0 para o Bragantino, pelo Campeonato Brasileiro, com uma atuação desastrosa, a exemplo do que ocorrera contra Vasco e Santos. A avaliação do técnico do Grêmio, Renato, também foi a mesma. Renato identificou falta de competitividade do Grêmio, disse que os jogadores acharam que iriam ganhar no momento em que quisessem, ou seja, sua entrevista poderia ter sido substituída por uma gravação da concedida após a partida contra o Santos. Não faria nenhuma diferença, pois o teor foi, praticamente, o mesmo. Difícil é aceitar que depois de dez dias sem jogos, em função das datas Fifa, o grupo tenha voltado jogando tão pouco. Aliás, o período, que deveria ter sido aproveitado para treinos, escassos devido ao calendário apertado, foi utilizado apenas em parte, pois os jogadores receberam uma folga de quatro dias. O Grêmio apresenta, sempre, os mesmos problemas. Um meio de campo frouxo e espaçado, onde só Villasanti marca, a baixa participação de Carballo e Cristaldo, a fragilidade defensiva dos laterais, o desperdício de chances claras de gol. Afora isso, as contratações feitas na "janela" foram ruins. Pedro Ely e João Pedro Galvão não disseram a que vieram. Por sinal, os dois foram substituídos no intervalo, junto com Carballo, mostrando, pelo menos, que Renato estava vendo o mesmo jogo que as outras pessoas. Porém, pela falta de maior qualidade dos reservas, as substituições não surtiram efeito. Andando em círculos, o Grêmio repete-se nas poucas virtudes, nos muitos defeitos, nas mesmas justicativas de Renato, e nas reduzidas opções de mudança. Assim, não consegue sair do lugar.