quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Desempenho preocupante

Como era esperado, o Inter obteve a sua classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. O que ninguém previa é que ela viria com tão pouco brilho. Hoje, no Estádio Olímpico de Cascavel (PR), o Inter apenas empatou em 1 x 1 com o Boavista (RJ). O detalhe é que o Boavista, um adversário que já era naturalmente modesto, jogou com o time reserva, com exceção do goleiro. Ainda assim, o jogo ficou empatado em 0 x 0 no primeiro tempo. Aos 12 minutos do segundo tempo, o Inter abriu o placar, mas continuou sem se impor em campo. O Boavista, mesmo sem mostrar grande empenho, foi, aos poucos, aumentando sua presença no ataque. Aos 41 minutos, o Boavista conseguiu o empate, depois de o goleiro do Inter, Danilo Fernandes, "bater roupa" e soltar a bola nos pés de um adversário. O jogo foi até os 49 minutos, e o Inter esteve próximo de perder a partida. O empate, no entanto, se manteve até o final, o que foi suficiente para o Inter se classificar, de acordo com o que estabelece o novo regulamento da competição. Porém, com um desempenho preocupante, o Inter não incute nenhum otimismo nos seus torcedores em relação às suas perspectivas ao longo do ano.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Começo pífio

A Copa do Brasil, edição de 2018, iniciou hoje. Foi um começo pífio. Os dois jogos que foram realizados, Vitória da Conquista (BA) x Boa Esporte (MG) e Caxias x Atlético Paranaense, terminaram empatados em 0 x 0. Uma das razões para esses resultados talvez tenha sido o novo regulamento da competição que, na primeira fase, concede ao clube visitante a prerrogativa de jogar pelo empate para se classificar. Outra mudança, a ter efeito nas fases seguintes da disputa, é a extinção do saldo qualificado que dava um valor maior aos gols marcados fora de casa. Se antes o regulamento instigava os visitantes a serem ousados, buscando marcar gols na casa do adversário, agora parece estimular o contrário, ou seja, favorece o defensivismo. Para as próximas edições da competição, a vantagem, concedida aos visitantes,  de jogar por um empate na primeira fase, deveria ser revista. Ela quebra a relação natural entre os clubes que se enfrentam num jogo. Um dos maiores encantos do futebol é a sua simplicidade, pela ausência de artificialismos em comparação com outros esportes. Seja como for, os dois primeiros jogos da Copa do Brasil não tiveram um único gol marcado, o que é muito frustrante.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Faltou quórum

A aprovação da adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal do governo federal, foi mais uma vez adiada. A oposição pediu verificação de quórum na sessão de hoje da Assembleia Legislativa, e foi constatado que não havia o número necessário de parlamentares no plenário. Faltou quórum, portanto. O governo do Estado também tentava, novamente, a queda da exigência de que se realize um plebiscito para autorização da privatização da CEEE, Sulgás e CRM. Uma nova tentativa será feita pelo governo, amanhã. A oposição, naturalmente, tentará inviabilizar, mais uma vez, a aprovação das proposições do governo. O que houve, hoje, foi uma vitória do povo do Rio Grande do Sul. Tomara que não tenha sido apenas um adiamento. O atual governo do Estado é o pior da história. Nunca houve um governador mais inepto é incompetente que José Ivo Sartori. Durante seu mandato, que entrou em seu último ano, Sartori parcelou salários do funcionalismo, adotou um discurso catastrofista, não apresentou saídas para a crise financeira que tanto alardeava, e colocou, como linha central de sua administração, o infame recurso de vender patrimônio público, privatizando estatais. Sartori já sofreu sucessivas derrotas em suas terríveis proposições. Para o bem do Estado e de sua população, essa tendência tem de continuar. Faltam poucos meses para o Estado se ver livre de Sartori, e para o pior governador do Rio Grande do Sul em todos os tempos ser remetido para a lata de lixo da história.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Vexame histórico

O time "alternativo" que o Grêmio tem colocado em campo nos jogos do Campeonato Gaúcho não se cansa de manchar a imagem do clube. Hoje, no Passo da Areia, perdeu para o São José por 2 x 0, e mais uma vez com falhas defensivas constrangedoras. Nem mesmo os jogadores mais experientes se salvam do desastre geral. Paulo Miranda já se mostra um forte candidato a uma das piores contratações da história do Grêmio. Alisson, vindo do Cruzeiro na negociação de Edílson, é de uma inexpressividade assustadora. Dentre os jovens promissores alardeados por muitos, nenhum se destacou de forma afirmativa, só mostraram alguns lampejos. O resultado de tudo isso é uma campanha de quatro jogos, com apenas um ponto conquistado, e a presença na zona de rebaixamento do Gauchão. Um vexame histórico. No próximo jogo, estará de volta o time principal, com a enorme responsabilidade de acumular pontos para evitar o rebaixamento e buscar a classificação para as fases eliminatórias, tarefas obrigatórias para um clube da grandeza do Grêmio. Melhor faria o Grêmio se, como determinou certa vez o ex-vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Siegmann, simplesmente extinguisse o tal time "alternativo".

sábado, 27 de janeiro de 2018

Resultado previsível

Não ocorreu nenhuma surpresa, hoje, no Beira-Rio. O Inter goleou o Avenida, por 3 x 0, pelo Campeonato Gaúcho. Foi a segunda goleada do Inter no Gauchão, e pelo mesmo placar, jogando com seu time reserva. Por sua vez, o time titular ganhou um jogo, por apenas 1 x 0, e perdeu outro. Um resultado previsível, já que o Avenida é um time muito fraco, e só conseguiu vencer, até agora, ao patético time de transição do Grêmio. O primeiro gol do Inter aconteceu apenas nos acréscimos do primeiro tempo, mas, no segundo, a vitória se confirmou, ao natural. O grande destaque do jogo foi o centroavante Roger, que marcou dois gols e mostrou para Leandro Damião que vai lutar pela titularidade. Com nove pontos em doze disputados, o Inter se encaminha para uma classificação tranquila para as quartas de final da competição.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Perseguição implacável

A apreensão do passaporte do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, determinada pelo juiz Ricardo Soares Leite, do Distrito Federal, mostra que ele está sendo vítima de uma perseguição implacável. Soares Leite ordenou a apreensão do passaporte para evitar que Lula viajasse para a Etiópia. O curioso é que o juiz em questão foi citado nas gravações de Joesley Batista, ou seja, está longe de ser impoluto. Há informações de que a Polícia Federal já prepara a prisão de Lula, ainda que o ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, considere isso uma temeridade. Os golpistas estão se achando donos da situação, e tentam destruir Lula por  ele ser imbatível nas urnas. Uma nova pesquisa de intenções de votos, realizada após sua condenação pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, mostra que Lula continua disparado na frente. A prisão de Lula, se vier a ocorrer, por injusta e arbitrária, fará explodir o caldeirão da radicalização política no país. Se alguém acha que a prisão de Lula será aceita passivamente pela população, saiba que está delirando. Se isso vier a acontecer, será o estopim de uma revolta popular de proporções imprevisíveis. Ao tentarem acabar com Lula, os golpistas estarão assinando sua própria sentença. Lula sairá vitorioso da perseguição que lhe é feita, em qualquer situação. Nem mesmo se o matarem ele será derrotado, pois, nesse caso, se tornaria um mártir. Lula é como massa de bolo, quanto mais batem nele, mais ele cresce.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Confirmação

Num jogo em que a liderança do Campeonato Gaúcho estava em jogo, o Caxias fez, hoje, uma partida de confirmação do grande momento que vive. Venceu o Inter por 2 x 1, no Francisco Stédile. Em três jogos, o Caxias goleou o atual campeão, o Novo Hamburgo, por 3 x 0, venceu o time descaracterizado do Grêmio por 5 x 3, depois de estar perdendo por 3 x 1, e ganhou do Inter, que também vinha de duas vitórias. O jogo foi bastante equilibrado, e o empate talvez fosse o resultado mais justo. Porém, o Caxias conseguiu o gol da vitória aos 42 minutos do segundo tempo. Depois da excelente campanha em 2017, onde por pouco não chegou na decisão, o Caxias mostra que é um real postulante ao título do Gauchão.

Novo fiasco

O time descaracterizado que o Grêmio tem colocado em campo no Campeonato Gaúcho não se cansa de realizar atuações constrangedoras. Hoje, fez um novo fiasco. Em três jogos, até agora, saiu na frente no placar em todos, e não ganhou nenhum. Nessas três partidas, levou gols nos acréscimos em todas. O experiente Paulo Miranda, que foi comprometedor no empate com o São Luís, retornou, hoje, após cumprir suspensão, contra o Avenida,  nos Eucaliptos, e foi, novamente, desastroso, ainda que tenha marcado um gol. Como sabia qualquer pessoa medianamente informada sobre futebol, foi uma má contratação do Grêmio. Alisson, ainda que só tenha entrado em meio aos jogos, ainda não disse a que veio. O Grêmio perdeu por 3 x 2 para o Avenida. Saiu na frente no placar, sofreu a virada, e conseguiu o empate aos 46 minutos do segundo tempo. Ainda assim foi derrotado, ao levar um gol aos 48 minutos. Momentaneamente, o Grêmio está na zona de rebaixamento do Gauchão, o que é extremamente constrangedor. Uma situação incompatível com a grandeza do clube e, por isso mesmo, inaceitável.

Farsa midiática

O julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Federal da Quarta Região foi um triste espetáculo. Uma farsa midiática, adredemente preparada. O jogo de cartas marcadas ficou claro quando a Band News TV antecipou o resultado do julgamento, muito antes do seu final. As desculpas da emissora pelo "equívoco" cometido só podem convencer aos imbecis. A longa e tediosa argumentação dos juízes só serviu para alimentar a sua vaidade, pela exposição nos meios de comunicação. Seus arrazoados foram marcados pela vacuidade e inconsistência. Em vez de provas cabais, apresentaram achismos e inferências. A condenação por unanimidade e com aumento da dosimetria da pena revelam uma ação coordenada entre os três magistrados votantes, obedecendo a orientações e interesses externos, previamente estabelecidos. Foi um dos episódios mais constrangedores da história do Brasil. Um vexame de dimensões internacionais. Um fato que é só é possível numa republiqueta. O Brasil mergulhou num poço sem fundo. Só o povo nas ruas poderia estancar essa queda, mas isso parece ser, apenas, uma miragem.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A véspera do julgamento

O país vive a contagem regressiva para o julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, que será realizado amanhã. Porém, a véspera do julgamento serviu para que ficasse claro de que lado está o povo. Uma multidão ocupou a Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, local eminentemente popular, para ouvir um pronunciamento de Lula.  Enquanto isso, no bairro Moinhos de Vento, um dos mais ricos da cidade, uma manifestação contra Lula não reuniu mais do que alguns gatos pingados. A partir do que se viu hoje, ficou claro que só haverá justiça no julgamento se Lula for absolvido. Sua condenação será a confirmação de um jogo de cartas marcadas, uma extensão do golpe que derrubou uma presidente legitimamente eleita. As acusações contra Lula estão carregadas de inconsistências. Seja como for, Lula sairá engrandecido do episódio, com qualquer resultado. Sua condenação o transformaria numa vítima de desmandos golpistas. Se não lhe for permitido concorrer a presidente, Lula, ainda assim, terá enorme influência na eleição, podendo transferir seu prestígio para um candidato que vier a apoiar. Lula tem o apoio da maioria da população, e contra isso nenhum tribunal pode fazer nada.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A iniqüidade do capitalismo

Os adeptos do capitalismo dizem que é o sistema econômico que mais gera riquezas. A questão fundamental, no entanto, não é essa. Afinal, de nada adianta gerar riqueza se houver má distribuição da mesma e uma enorme desigualdade social. Levantamentos recentemente divulgados dão conta de que 87% de toda riqueza gerada no mundo em 2017 ficou com apenas 1% da população. No Brasil, cinco pessoas possuem a mesma renda de metade dos habitantes do país. Será que é preciso apresentar qualquer outro argumento para evidenciar a iniqüidade do capitalismo? Só os muito ingênuos ou irremediavelmente burros podem acreditar que o capitalismo seja compatível com uma sociedade justa e democrática. A desigualdade é inerente ao capitalismo, que dela se nutre. Os únicos beneficiários desse regime econômico são as grandes empresas e os bancos. As políticas de "austeridade" defendidas pelos governos de direita resultam em maiores índices de desemprego, salários aviltados, ampliação do fosso social, aumento da violência, transferência de patrimônio público para mãos privadas, deterioração dos serviços essenciais para a população. O culto á "meritocracia" e ao "empreendedorismo" nada mais é do que um discurso bem embalado para justificar o darwinismo social, onde os mais fortes submetem os menos favorecidos de forma cruel e implacável. Os defensores do "mercado" sonham com uma sociedade sem empregos formais e garantias trabalhistas, onde as pessoas tenham de trabalhar a vida inteira, por valores irrisórios, e sem direito à aposentadoria. Onde viceja o capitalismo, fenece a esperança de um mundo melhor.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Contrastes

São apenas duas rodadas disputadas pelo Campeonato Gaúcho, mas o Inter já começa a ganhar confiança, depois de dois anos muito ruins. Hoje, jogando com um time reserva, com exceção do goleiro, o Inter goleou o Novo Hamburgo por 3 x 0, no Estádio do Vale. Os contrastes com o seu maior rival, o Grêmio, são grandes. Em dois jogos, o Inter marcou quatro gols, não sofreu nenhum, e ganhou os seis pontos que disputou. O Grêmio, enquanto isso, jogando com um time descaracterizado, marcou quatro gols, sofreu seis, e obteve somente um ponto. As razões do Grêmio para proceder assim são compreensíveis, pois o seu grupo principal retornou das férias na última quinta-feira. Porém, o futebol vive de resultados. Dessa forma, o início de ano do Inter não poderia ser melhor. Precisando recuperar sua autoestima, e  com um técnico que ainda carece de afirmação, o Inter está alcançando o que há de mais importante para consolidar qualquer trabalho, que são as vitórias.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Fiasco

O que aconteceu com o Grêmio, hoje, na Arena, não pode ser tolerado. Como era previsível, ao decidir escalar um time descaracterizado nas primeiras rodadas do Campeonato Gaúcho, o Grêmio expunha-se ao risco de maus resultados em sequência. Porém, o que ocorreu, hoje, contra o Caxias ultrapassou todos os limites, foi um fiasco inadmissível para um clube da grandeza do Grêmio. O time "alternativo" do Grêmio saiu na frente no placar, cedeu o empate logo depois, chegou a abrir uma vantagem de 3 x 1, mas foi arrefecendo em campo, e acabou derrotado por 5 x 3. Em seu primeiro jogo, contra o São Luís, no 19 de Outubro, deixou uma vitória certa escapar aos 47 minutos do segundo tempo. Com isso, em dois jogos, o Grêmio somou apenas um ponto no Gauchão, uma competição que não ganha desde 2010. O Grêmio não aprendeu com os péssimos resultados obtidos pelos times descaracterizados que escalou em vários jogos do Campeonato Brasileiro de 2017, e que lhe custaram o título de uma competição que poderia ter vencido até com facilidade. Não há atenuante para uma derrota como a de hoje, nas circunstâncias em que se deu. A camisa do Grêmio merece respeito, e ser representada com dignidade. O relativo sucesso do clube no ano anterior, quando ganhou apenas um título e desperdiçou outros que poderia ter vencido, não justificam que o Grêmio comece 2018 correndo riscos desnecessários e aviltando a sua grandeza.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Mais negócio do que esporte

O tenista sérvio Novak Djokovic criticou os organizadores do Torneio Aberto da Austrália, que vem sendo disputado sob temperaturas altíssimas. Ele entende que, em alguns dias, deveriam ser dadas horas extras de descanso, até a temperatura baixar. Djokovic, no entanto, reconheceu que os tenistas fazem parte de uma indústria que é mais negócio do que esporte, e que eles são "abençoados" por terem uma grande compensação financeira. Porém, ao mesmo tempo, ele considera que o mais importante é a saúde dos tenistas, e o que lhes acontecerá depois da carreira. As colocações de Djokovic não servem apenas para o tênis. Elas se enquadram em quase todos os esportes de alto rendimento. O lado lúdico do esporte foi sendo deixado de lado, e deu lugar ao pragmatismo do mundo dos negócios. No futebol, o panorama é o mesmo. Os calendários estão cada vez mais apertados, sobrecarregando os jogadores. Tudo se dá em nome dos grandes lucros obtidos com a transmissão de jogos, sua comercialização para diversos países, entre outros fatores. Com isso, a quantidade se sobrepõe á qualidade. São jogos demais, o que gera saturação no jogadores e no público. O esporte deve, antes de tudo, promover a saúde e propiciar o entretenimento do público. O capitalismo selvagem e a sua avidez por lucros invadiram o esporte, que foi conspurcado. Afinal, para os defensores do mercado, o importante e faturar muito dinheiro, mesmo que seja em detrimento do encanto natural do esporte.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Vitória magra

Na sua estreia no Campeonato Gaúcho, o Inter não apresentou novidades. O único dos novos contratados que entraria em campo hoje, o lateral direito Dudu, vindo do Figueirense, ficou de fora, de última hora, por lesão. Assim, o Inter mostrou o mesmo time de 2017, com exceção de Eduardo Sasha, que foi emprestado para o Santos, e deu lugar a Camilo. Numa estreia, o importante é  vencer, e o Inter conseguiu. Foi uma vitória magra, por 1 x 0, sobre o Veranópolis, no Beira-Rio. O Inter não teve uma grande atuação, mas fez o suficiente para vencer. O resultado dará tranquilidade para o desenvolvimento do trabalho. Com um técnico, Odair Hellmann, que ainda necessita de afirmação, e um time, até agora, sem novos nomes, foi um bom começo do Inter.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Pontos desperdiçados

A estreia do Grêmio no Campeonato Gaúcho não poderia ter sido mais frustrante para o seu torcedor. Depois de estar vencendo o jogo desde os 23 minutos do primeiro tempo, o Grêmio amargou um empate em 1 x 1 com o São Luís, no 19 de Outubro, com um gol sofrido aos 47 minutos do segundo. O Grêmio jogou com um time "alternativo", como fez várias vezes no Campeonato Brasileiro de 2017, e, mais uma vez, obteve um mau resultado. Pelas circunstâncias em que ocorreu o empate, foram pontos desperdiçados. Depois de fazer um bom primeiro tempo, o Grêmio caiu muito de produção no segundo, aceitando a pressão do São Luís em busca do empate. Ainda assim, a vitória poderia ter sido mantida, mas a expulsão do estreante Paulo Miranda, aos 39 minutos, foi decisiva para que isso não acontecesse. Com um jogador a menos, o Grêmio foi ainda mais pressionado pelo São Luis, e com o árbitro tendo dado cinco minutos de acréscimo, não conseguiu resistir, e cedeu o empate para um adversário muito limitado. Vencer teria sido importantíssimo para o Grêmio em termos de tabela. Como apenas empatou, o Grêmio vai com a obrigação de vencer o Caxias, sábado, na Arena. O Caxias, por sinal, estreou no campeonato goleando o atual campeão, o Novo Hamburgo, por 3 x 0, no Francisco Stédile. A verdade é que os times "alternativos" do Grêmio não se mostram confiáveis, nem mesmo contra adversários modestos do interior.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

A saúde de Pelé

As imagens veiculadas na tevê mostrando Pelé se movendo com o auxílio de um andador, são de causar consternação. O maior jogador de futebol de todos os tempos, exemplo de condição atlética durante a sua carreira, está fisicamente fragilizado, aos 77 anos. A saúde de Pelé decaiu nos últimos anos, depois que ele se submeteu a duas cirurgias para colocação de próteses nos quadris. A partir delas, Pelé tem tido problemas de mobilidade. No sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, Pelé fez uso de uma cadeira de rodas. Agora, na cerimônia de apresentação do Campeonato do Estado do Rio de Janeiro de 2018, Pelé utilizou um andador. Sem dúvida, são imagens dolorosas para os amantes do futebol. O tempo avança para todos, mas, em se tratando de um ex-esportista, a limitação física é especialmente chocante. O Pelé de andar claudicante de hoje é uma demonstração de o quanto a vida é frágil, seja a das pessoas comuns ou dos grandes mitos, como ele.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Contratação insensata

A volta de Emerson Sheik ao Corinthians, anunciada hoje pelo clube, é uma contratação insensata. Sheik completará 40 anos em 2018, seu rendimento já não é o mesmo faz tempo, ou seja, é um bom jogador, mas que não pode mais corresponder a expectativa de um grande clube. Na vez anterior em que esteve no Corinthians, Sheik foi decisivo para a conquista do título da Libertadores de 2012, e tornou-se ídolo da torcida. Porém, seis anos transcorreram desde então. Se, na época, Sheik era um veterano em ótima forma, atualmente é, na prática, um ex-jogador. Em 2017, na Ponte Preta, amargou o rebaixamento para o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão. Sua contratação pelo atual campeão brasileiro se apresenta como um fato sem sentido. Se Sheik foi contratado para ser um reforço, é um erro de avaliação grave. Se foi para reverenciar um ídolo, uma homenagem seria o mais adequado, sem onerar os cofres do clube com um jogador que não lhe será útil.




domingo, 14 de janeiro de 2018

Uma história que se repete

Mais uma vez, o Grêmio foi eliminado precocemente da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ao perder para o Goiás por 1 x 0, hoje, o Grêmio ficou fora da sequência da competição. Essa é uma história que se repete a cada ano. O Grêmio nunca foi campeão dessa que é a mais prestigiosa disputa do gênero no país. Sua melhor campanha foi o vice-campeonato em 1991, com um time que tinha, entre outros, Danrlei e Roger, futuros multicampeões pelos profissionais do clube. Na decisão, no entanto, o Grêmio foi goleado por 4 x 0 pela Portuguesa, que tinha Dener como seu maior destaque. Esse desempenho histórico modesto é incompatível com a grandeza do Grêmio. Seu maior rival, o Inter, já ganhou a competição quatro vezes, por exemplo. A verdade é o que o Grêmio nunca encarou a competição com a seriedade que ela merece. O Inter, agora, é o único representante do Rio Grande do Sul na disputa, e pode continuar aspirando a conquista de seu quinto título. Resta esperar que, um dia, o Grêmio venha a comportar-se de acordo com a sua grandeza, e torne-se um postulante ao título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e não um mero participante sem maiores aspirações, o que é característico de clubes menores.

sábado, 13 de janeiro de 2018

A insuportável supremacia do sertanejo

A música brasileira, antes tão vigorosa e diversificada, vive um processo de empobrecimento assustador. Seus velhos ícones parecem ter esgotado seu veio criativo. Os novos nomes que surgem não tem a mesma força e expressão desses grandes ídolos. Em meio a isso, tirando proveito desse quadro desolador, um ritmo tornou-se onipresente nos meios de divulgação da música, o sertanejo. Na televisão, principalmente, a música sertaneja reina de forma quase absoluta. A insuportável supremacia do sertanejo é a tradução mais fiel da pobreza criativa da música brasileira atual. Depois da explosão de duplas sertanejas, ocorrida há alguns anos, agora são as cantoras desse gênero que vão surgindo aos magotes. O fenômeno já foi denominado de "feminejo". O fato é que, seja com duplas, masculinas ou femininas, com cantores ou cantoras, o sertanejo é um suplício para os ouvidos. Melodias pobres e letras indigentes caracterizam a música sertaneja atual, que pouco ou nada tem a ver com a raiz do gênero, representada, em tempos idos, por duplas como Pena Branca e Xavantinho, por exemplo. Como qualquer outro gênero musical, o sertanejo tem o direito de buscar o seu lugar. O que não é admissível é que se torne o único a ter espaço nos meios de divulgação. A música brasileira sempre se caracterizou pela diversidade, não pode ser reduzida a um único gênero.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Demofobia

Uma característica em comum pode ser claramente observada entre o presidente golpista e ilegítimo, o governador do Rio Grande do Sul e o prefeito de Porto Alegre. Todos são adeptos da demofobia, ou seja, tem horror ao povo. Sob o argumento, sempre sedutor para ouvidos de defensores do neoliberalismo, da responsabilidade fiscal e do corte de despesas, atacam de forma cruel os setores mais carentes e desassistidos da sociedade. O prefeito de Porto Alegre, Nélson Marchezan Júnior, um playboy mimado, filho do líder do governo militar na Câmara dos Deputados, parece empenhado a acabar com o Carnaval da cidade. Pelo segundo ano consecutivo, os desfiles das escolas de samba de Porto Alegre ocorrerão fora do período de realização do Carnaval. A prefeitura, desde 2017, ano em Marchezan Júnior tomou posse, cortou a ajuda oficial para os desfiles. Outra medida contra os interesses da parcela mais pobre da população foi a não abertura da piscina comunitária do Cecopam nesse verão, uma das quatro do gênero que funcionam na cidade para proporcionar lazer aos que não tem recursos financeiros para frequentar as praias nessa época do ano. O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, o mais inepto e incompetente a exercer o cargo, em todos os tempos, desde o início de sua administração parcela salários de servidores públicos. Sua solução para os problemas financeiros do Estado é propor a venda de estatais, ou seja, transferir património público para mãos privadas. O presidente golpista e ilegítimo Michel Temer concedeu um aumento de pouco mais de 1% para o salário mínimo. Antes, havia realizado uma reforma trabalhista que só atende aos interesses da classe patronal. Temer também quer aprovar uma reforma da Previdência que praticamente irá negar aos brasileiros a possibilidade de se aposentarem. O que está por trás das ações de Temer, Sartori e Marchezan Júnior é a fidelidade aos seus financiadores, os grandes empresários. Suas medidas administrativas são a retribuição a quem sustentou financeiramente suas campanhas. O povo, nesse contexto, é mera massa de manobra, pronta a ser sacrificada para que a injustiça social se perpetue no país, e que os privilegiados de sempre não tenham os seus interesses ameaçados.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A saída de Odorico Roman

Uma velha máxima do futebol diz que em time que está ganhando não se mexe. A frase, no entanto, não é usada apenas para se referir aos jogadores que entram em campo por um clube, nem se limita ao universo futebolístico. Ela é citada para afirmar que estruturas vitoriosas devem ser mantidas, sem alterações. Assim, a saída de Odorico Roman do cargo de vice-presidente de futebol do Grêmio é uma notícia preocupante. Odorico foi bem sucedido no cargo, que ocupou durante o ano de 2017. Substituir alguém que foi exitoso no exercício de uma função nunca é tarefa fácil. O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, terá de ser extremamente inspirado na escolha do novo vice-presidente de futebol do clube. Antes de ocupar o cargo, Odorico já era muito ativo nas redes sociais, onde não deixava passar nenhum agravo da imprensa ao Grêmio. O fato, como não poderia deixar de ser, sofreu críticas de alguns cronistas, mas é um posicionamento de correta defesa do clube, e que agrada em cheio ao torcedor. Em questões dentro e fora do campo, portanto, Odorico se saiu bem. Vai fazer muita falta, e deixará uma grande responsabilidade para quem entrar em seu lugar.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Valores absurdos

O futebol europeu segue pagando valores absurdos na aquisição de jogadores em seu mercado. O Barcelona acaba de contratar o meia brasileiro Philipe Coutinho,  que estava no Liverpool, por 160 milhões de euros. Esse valor equivale a 622 milhões de reais, e é o segundo maior já pago por um jogador. Só Neymar, que custou mais de 800 milhões de reais, ao sair do Barcelona para o Paris Saint Germain, foi mais caro. Convenhamos, nenhum jogador, por melhor que seja, justifica que se paguem quantias tão altas por sua aquisição. O mais grave é que os mesmos clubes europeus que, entre si, negociam jogadores por essas quantias estratosféricas, regateiam preços quando desejam fazer contratações fora do seu continente. O mesmo Barcelona que contratou Philipe Coutinho por um valor tão superlativo, não quer pagar 50 milhões de euros por Arthur, do Grêmio. O futebol europeu, claramente, virou um grande centro de lavagem de dinheiro, pois não pode haver outra justificativa para o pagamento de somas tão altas. Essa situação cria um desequilíbrio cada vez maior entre a Europa e os demais continentes no cenário do futebol. Só quem poderia fazer algo para modificar esse quadro é a Fifa, instituição responsável pelo futebol mundial, mas ela também só se preocupa em ganhar dinheiro. O futebol precisa revisar seus caminhos. O dinheiro não pode ser o único fator a preponderar no mais popular esporte do mundo.

domingo, 7 de janeiro de 2018

Esperando o dia 24

O julgamento do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Federal da Quarta Região, sediado em Porto Alegre, se aproxima. Defensores e detratores de Lula estão esperando o dia 24 do mês em curso com grande ansiedade. Os apoiadores do golpe tentam cercear manifestações em favor de Lula de todas as formas. O prefeito Nélson Marchezan Júnior, filho de um dos mais repugnantes servos da ditadura militar, de quem herdou o nome, chegou a pedir até tropas do exército para garantir a ordem, uma prerrogativa que não existe para o cargo que exerce. Porém, nada impedirá que os defensores de Lula se manifestem. O julgamento do ex-presidente possui dimensão internacional. Os olhos do mundo estarão voltados para o fato. Uma eventual condenação de Lula não se dará de forma passiva e silenciosa. Por mais que a direita não goste disso, Lula é uma personalidade que goza de grande simpatia no exterior. Prova disso é que instituições de trabalhadores de outros países virão acompanhar o julgamento. Seja qual for o resultado, Lula sairá engrandecido do episódio. Se for absolvido, caminhará para uma inevitável vitória na eleição presidencial. Se perder, se tornará um símbolo dos que são vítimas de julgamentos injustos e viciados. Nesse caso, se não puder concorrer, o candidato que vier a indicar terá grandes chances de se eleger. Se os defensores do golpismo pensam em fazer um jogo de cartas marcadas, condenando Lula sem que haja manifestações, podem tirar o cavalinho da chuva. O dia 24 promete grandes emoções para todos.

sábado, 6 de janeiro de 2018

O candidato que ninguém quer

Ao contrário do que sugerem seus propagadores, a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro a presidente é um grande mico. Bolsonaro é o candidato que ninguém quer. O PEN desistiu de abrigar Bolsonaro em suas fileiras. A alegação do partido é de que Bolsonaro e seu grupo queriam adonar-se do PEN, impondo regras como a de não permitir alianças com legendas de esquerda. Afora isso, parlamentares do PSDB que pretendiam migrar para o PSL, que adotaria o nome "Livres", desistiram, já que o partido associou-se a candidatura de Bolsonaro. Esses fatos deixam claro que Bolsonaro é o candidato de si mesmo. Não passa de um bufão cuja importância foi inflada pela imprensa. No final de 2017, assisti parte de sua entrevista ao programa "Canal Livre", da Rede Bandeirantes. Não consegui assistir ao programa na íntegra, por vergonha alheia. Era evidente o seu despreparo. Bolsonaro é apenas mais um personagem do folclore político brasileiro, como Enéas Carneiro, por exemplo. Só ingênuos ou irresponsáveis podem levar Bolsonaro a sério.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Velhas soluções

A bola nem começou a rolar no futebol profissional brasileiro em 2018, e a precariedade do que vem por aí já fica evidente no período de contratações. Enquanto perdem suas revelações cada vez mais cedo, os clubes brasileiros recorrem a velhas soluções para a montagem de seus grupos de jogadores. Um exemplo disso ocorre com Atlético Mineiro e Cruzeiro. O Atlético Mineiro perdeu seu centroavante, Fred, de 34 anos, para o próprio Cruzeiro. Como substituto, contratou Ricardo Oliveira, de 37 anos, que estava no Santos. Fred e Ricardo Oliveira são dois jogadores de bela trajetória no futebol, mas já sofrem a ação do tempo. Fred ainda teve um desempenho satisfatório em 2017, mas Ricardo Oliveira já não consegue ser o goleador de outros tempos. Eles se encaminham para o final de suas carreiras. Ainda assim, são buscados como solução por dois grandes clubes, pois as revelações do futebol brasileiro logo vão para o exterior, como é o caso de Gabriel Jesus, que deixou o Palmeiras para jogar no Manchester City com apenas 19 anos, e Vinicius Júnior, do Flamengo, que foi negociado com o Real Madrid aos 16. O torcedor brasileiro continuará assistindo os jovens talentos do país pela televisão. Nos gramados brasileiros, terá de se contentar com ídolos desgastados pelos muitos anos de atividade. Com a força de suas camisas, os grandes clubes brasileiros continuarão a proporcionar emoções aos seus torcedores no ano que se inicia. Porém, em termos de qualidade, pouco se pode esperar.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A desfaçatez sem limites

O governo golpista e ilegítimo não se cansa de escarnecer dos brasileiros. O que caracteriza sua atuação é a desfaçatez sem limites. Se havia alguma dúvida sobre isso, hoje ela se dissipou. A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi nomeada ministra do Trabalho. Cristiane é filha do nefando Roberto Jefferson, o pivô do escândalo do mensalão. Jefferson chegou ao ponto de dizer que a nomeação da filha é a redenção do nome de sua família. Cristiane votou a favor da reforma trabalhista, da terceirização, e da limitação de gastos públicos por 20 anos, ou seja, como ministra do Trabalho é a raposa cuidando do galinheiro. Como não chegou ao poder pelo voto, o governo age com total descaramento. Tudo isso é feito com a cumplicidade da imprensa, e a indiferença dos que bateram panela pedindo o impeachment de uma presidente legitimamente eleita. No Brasil, a cada dia se fica mais claro que nada é tão ruim que não possa piorar.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Contratação discutível

Edílson vai mesmo deixar o Grêmio para jogar no Cruzeiro. Como parte do negócio, um jogador do clube mineiro virá para o Grêmio. Esse jogador seria Sassá, mas o Grêmio desistiu do atacante por temer os seus excessos extracampo. Dessa forma, quem virá para o Grêmio será outro atacante, Alisson. Uma contratação discutível, se for levado em conta o seu histórico. Revelado pelo próprio Cruzeiro, Alisson está no grupo principal do clube desde 2014, e desde então fez apenas 23 gols. Alisson também se caracteriza por perder muito gols. Com 24 anos, Alisson é um jogador que não estourou, é apenas mediano. Sua vinda poderá, mais uma vez, impedir a afirmação definitiva de Everton, um jogador mais jovem e de maior potencial. Alisson não representa um acréscimo significativo para o grupo de jogadores do Grêmio. Há jogadores jovens, formados no próprio Grêmio que podem dar uma resposta melhor. Para enfrentar o exigente calendário que o espera em 2018, o Grêmio precisa acrescentar qualidade ao seu grupo, não apenas quantidade.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Novo ano

Um novo ano se inicia hoje. Como sempre, trazendo expectativas e esperanças que quase nunca se confirmam. Afinal, é próprio do ser humano achar que a simples virada no calendário irá proporcionar que o que está ruim melhore, e que acontecimentos venturosos comecem a surgir. Nada há de mau em embarcar nessa ilusão. Ela é o fôlego necessário para que encerremos um ano e iniciemos outro. O problema é que, objetivamente, há muito pouco a esperar de bom em 2018, tanto no mundo quanto no Brasil. Com Donald Trump como presidente do mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos, e o Brasil entregue a um governo golpista e ilegítimo, as perspectivas são desalentadoras. No Brasil, a demofobia deverá continuar a ser a tônica da ação do governo, destruindo conquistas históricas dos trabalhadores e aumentando o fosso social do país,  que já é gigantesco. Confiar no futuro é bom, mas é preciso ter os pés no chão. Seja como for, um grande 2018 para todos!