terça-feira, 24 de junho de 2014

Uma festa das Américas

A Copa do Mundo está se transformando numa festa das Américas. Entre os classificados para as oitavas de final estão sete seleções da Américas do Sul, Central e do Norte, podendo chegar a nove. Por outro lado, várias equipes europeias já deram adeus à competição, entre elas três campeãs mundiais, Itália, Espanha e Inglaterra. Com isso, comprova-se a força do fator local no resultado das Copas. Nas Copas realizadas, até hoje, na Europa, só uma vez uma equipe de fora do continente foi campeã: a Seleção Brasileira, em 1958, na Suécia. Porém, nas Copas realizadas nas Américas do Sul e do Norte, as seleções campeãs sempre foram americanas, sem exceção. Não se sabe, ainda, é claro, quem será a campeã da Copa do Mundo de 2014, e Holanda e França aparecem como grandes candidatas, com a Bélgica podendo surpreender, mas é inegável que a Seleção Brasileira, por jogar em casa e ter Neymar fazendo a diferença, a Argentina, que conta com Messi, o Uruguai com sua proverbial garra e a Colômbia com um futebol de alto nível, aparecem como sérias postulantes ao título. O clima quente e úmido da maioria das sedes da Copa pode estar tendo sua influência, mas, na verdade, o que está fazendo a diferença em prol dos americanos é o bom futebol praticado dentro de campo. Ao contrário da decadente Espanha, da limitada Itália e da sempre decepcionante Inglaterra, as seleções das Américas contam com nomes como os já referidos Neymar e Messi, James Rodriguez, da Colômbia, Luis Suárez, do Uruguai, e Campbell, da Costa Rica. Eles tem sido o fator de desequilíbrio em favor de suas equipes. Resta aos não menos brilhantes Robben e Van Persie, da Holanda, e Benzema, da França, tentarem estragar essa celebração americana.