sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Os posicionamentos do filho de Tite

A presença de Matheus Bacchi como auxiliar técnico de seu pai, Tite, na Seleção Brasileira, nunca foi bem digerida no meio futebolístico, e com razão. Uma função tão relevante deveria ser exercida por um profissional de currículo consistente, e larga experiência no futebol, o que não é o caso de Matheus. A primeira impressão, óbvia, que todos têm, é de que seja um exemplo típico de nepotismo, em que a única condição levada em conta para o preenchimento do cargo tenha sido a relação de parentesco. Como se isso nào bastasse, Matheus, em suas redes sociais, andou curtindo postagens homofóbicas e antifeministas. Os posicionamentos do filho de Tite causaram desconforto na CBF, que emitiu uma nota a respeito em que afirma sua total contrariedade com discriminações por raça, gênero, orientação sexual ou qualquer outro fator, e outra do próprio Matheus, se retratando. Houvesse a CBF sido mais criteriosa na formação da comissão técnica da Seleção, preenchendo os cargos com critérios rigorosamsnte profissionais, talvez uma situação constrangedora como essa nào ocorresse. Matheus tem uma contribuição muito duvidosa como auxiliar técnico, e expôs a Seleção de uma maneira lamentável. Deveria ter sua demissão, pelo menos, cogitada.