segunda-feira, 18 de julho de 2016

Sem evolução

O Grêmio não consegue superar suas limitações. Seu futebol está sem evolução. Com Roger Machado como técnico, o Grêmio apresenta uma mesma característica, desde que começou seu trabalho, em 2015. O time tem uma boa média de qualidade, mas tem lacunas técnicas importantes que não foram preenchidas, e sempre que se espera por um jogo de afirmação acaba fracassando. Foi assim, mais uma vez, ontem, na derrota por 4 x 2 para o Sport, na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Brasileiro. Era um jogo fundamental para o Grêmio se afirmar na competição. Caso vencesse, o Grêmio assumiria a vice-liderança, a dois pontos do primeiro colocado, o Palmeiras. Com menos de dois minutos de jogo, Luan quase abriu o placar, chutando uma bola na trave. O Grêmio seguiu superior nos minutos seguintes, mas não marcou gols. Falhas defensivas, então, redundaram em dois gols para o Sport. O primeiro tempo terminou assim. Com menos de um minuto do segundo tempo, Geromel descontou. Aos 16 minutos, o mesmo Geromel empatou o jogo. A defesa, no entanto, voltou a falhar em dois lances, num deles cometendo um pênalti. Num jogo em que deveria vencer, o Grêmio sofreu uma derrota feia. Os dois clubes que estão á sua frente na classificação, Palmeiras e Corinthians, venceram o Sport na Ilha do Retiro. Essa é a diferença entre os que disputam o título e os que apenas fazem boa campanha. O Grêmio está no segundo caso. Com titulares injustificáveis, como Marcelo Oliveira, e outros que nada produzem mesmo tendo potencial, como Giuliano, o Grêmio esbarra em suas precariedades. Some-se a isso o fato de que seu técnico é bom mas ainda inexperiente, e se constata que o time não consegue transpor os seus limites. Com o atual técnico e a base de time mantida desde 2015, o Grêmio é capaz de fazer boas campanhas, mas não de ganhar títulos.

Estreia frustrante

A estreia de Falcão no Inter foi frustrante. Sabia-se que, em poucos dias, Falcão não conseguiria imprimir modificações significativas na produção do time. Porém, havia a esperança de que o entusiasmo pela chegada de um novo técnico, especialmente sendo ele um dos maiores ídolos da história do clube, pudesse fazer com que o Inter vencesse o Palmeiras pela condição anímica, interrompendo a série de maus resultados e, a partir daí, ter tranquilidade para desenvolver um trabalho. A realidade se mostrou diferente. O Inter jogou uma má partida. A rigor, não teve nenhuma chance clara de gol. O Palmeiras marcou o seu gol cedo, numa falha da defesa do Inter. Antes, já tinha perdido uma grande chance. Após o gol, teve outra oportunidade clara de marcar. Portanto, o placar em favor do Palmeiras poderia ter sido muito mais amplo que o 1 x 0 final. Agora, o Inter terá de enfrentar a crise que se instalou no clube. O grande desafio do Inter será o de recuperar a confiança. Não será fácil. Os próximos jogos, até o final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro serão difíceis. Com apenas um ponto ganho nos últimos vinte disputados, o Inter já acende no seu torcedor o temor do rebaixamento. Uma hipótese que não deverá se confirmar no final da competição, mas que mostra o quanto a torcida do Inter está desencantada com o time.